Accenture constata inflexão das mídias tradicionais
Reinvenção radical é a sugestão da consultoria para transformação
O estudo 'Reinvent for growth in the media industry', realizado com 6 mil consumidores globais sobre seus comportamentos de consumo de mídia, revelou que 26% dos entrevistados alegam passar menos tempo assistindo TV, em comparação ao ano passado. No Brasil, esse número é de 33%.
Os consumidores também aumentaram o uso de mídias sociais (52%) e videogames (50%), espaços os quais as empresas de comunicação tradicionais têm pouca ou nenhuma presença. Além disso, 59% dos consumidores consideram o conteúdo gerado pelo usuário tão divertido quanto a mídia tradicional, e 58% confiam tanto nas vozes de criadores de conteúdo independentes quanto em veículos de notícias já consagrados.
"Com os usuários se afastando das opções tradicionais e as grandes empresas de tecnologia construindo novos legados, o cenário de mídia e entretenimento sofreu uma mudança brusca. Entre 2023 e 2025, é esperado que as big techs, como Amazon, Google, Apple e Microsoft, cresçam duas vezes mais rápido do que a imprensa clássica, sendo 10,6% versus 4,8%", comenta Luís Bonilauri, diretor-executivo responsável pela área de mídia e entretenimento da Accenture na América Latina.