Agências estão otimistas para crescer no segundo semestre
O ritmo dos negócios nas agências brasileiras foi pior do que o verificado no mesmo período de 2016 (janeiro a março). Essa opinião é compartilhada por 45% das agências entrevistadas pela Fenapro (Federação Nacional das Agências de Propaganda) no lançamento do estudo VAN PRO (Visão de Ambiente de Negócios em Agências de Propaganda). O objetivo é mostrar as tendências, acompanhar o desenvolvimento e as expectativas do setor ao longo do ano.
Segundo o estudo, entre as 233 agências consultadas, apenas 38,54% consideram o período melhor do que no ano passado, enquanto 16,63% acham que está a mesma coisa. Apesar disso, 59% das agências preveem crescimento, enquanto 18% projetam queda e 22% atividade semelhante ao do ano passado.
Entretanto, apesar desses resultados, as perspectivas para o segundo semestre são otimistas e positivas para o crescimento na maior parte das agências. A parcela de 43,23% afirma que a expectativa é de aumento no investimento publicitário no próximo trimestre. Quase o mesmo tanto de agências acredita que os negócios irão se manter no mesmo patamar. Apenas 14,54% preveem redução. A região mais otimista do Brasil é a Nordeste (42%), com foco em Pernambuco. No Sudeste (51,6%) e Centro-Oeste (62,5%) estão localizadas as agências mais pessimistas por terem declarado piora dos resultados.
No primeiro trimestre, 43,15% acredita que houve um aumento no número de concorrências e licitações, enquanto 32,93% tenham registrado queda. No Centro-Oeste, 100% das agências dizem ter havia incremento nesse número.
“O aumento das concorrências, neste primeiro trimestre, é um indicador positivo, sinalizando uma melhora dos negócios nos próximos meses”, observa Alexis Pagliarini, Superintendente da Fenapro.