Agências mantêm o foco em programas de diversidade, equidade e inclusão
Enquanto o Vale do Silício recua em ações voltadas a minorias, empresas no Brasil seguem investindo em iniciativas inclusivas
Nos últimos meses, diversas empresas nos Estados Unidos descontinuaram, suspenderam ou reduziram seus programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI), seja por influência de movimentações políticas ou mudanças no cenário mundial. O novo governo de Donald Trump, por exemplo, encerrou os programas de diversidade da Casa Branca e determinou que mulheres trans passem a cumprir pena em cadeias federais masculinas.
Seguindo esse movimento, entre as big techs, a primeira a divulgar o encerramento de suas iniciativas foi a Amazon. Em dezembro de 2024, a empresa comunicou que descontinuaria “programas e materiais desatualizados” relacionados à representação e inclusão. Embora não tenha especificado quais iniciativas seriam afetadas, assegurou que os grupos internos formados por funcionários de minorias continuariam atuando nas operações americanas.
Em seguida, foi a vez da Meta, grupo de redes como Facebook, Instagram e WhatsApp. Em janeiro de 2025, a Meta descontinuou diversos programas internos de contratação e treinamento focados em diversidade, além de encerrar sua equipe dedicada ao DEI.
Mais recentemente, o Google decidiu, neste mês, eliminar suas políticas de diversidade na contratação de funcionários. Além de revisar suas práticas gerais de DEI. Outras empresas seguiram esse movimento. O McDonald’s, a Target e o Walmart, por exemplo, anunciaram medidas de diversidade que seriam descontinuadas.
Em contrapartida, a Apple reforçou o compromisso com seus programas de diversidade e recomendou a seus acionistas que recusassem a proposta de um grupo conservador que poderia enfraquecer essas políticas.
Leia a matéria completa na edição do propmark de 17 de fevereiro de 2025