A Dojo, agência lançada no início do ano, divulga o seu primeiro estudo público de social data. O tema escolhido foi o Carnaval e coletou dados por meio de conversas em redes sociais e plataformas digitais para identificar insights de comportamento e tendências entre os usuários. O objetivo é realizar estudos periódicos sobre assuntos diversos para tangibilizar para o mercado o posicionamento voltado para dados.

“A gente acha que dados são o diferencial hoje, esse é o nosso grande investimento”, destaca Renata Valio (ex-Ogilvy e com vasta experiência no mercado de agências), que fundou a Dojo junto com Thiago Baron e Rodrigo Toledo. Thais Braid, head of client services, completa o board da agência, que traz Baron como CEO, Toledo como COO e Renata como CDO.

“Todo mundo fala em dados, data, mas o que significa isso na prática? Esses estudos de interesse geral vão ajudar a tangibilizar esse nosso posicionamento e queremos também ser uma agência colaborativa, compartilhar informações com o mercado. Além disso, os estudos são estratégicos para as entregas que fazemos para os nosso clientes”, completa Thais.

Dentre os dados extraídos do estudo sobre o Carnaval, um deles é que o Instagram concentrou mais da metade (61,2%) das menções sobre o tema, sendo que historicamente o Twitter costumava figurar como a principal rede social em volume de conversas. Mas o insight que mais chamou a atenção foi relacionado ao tópico das marcas com mais citações durante a folia. E, para a surpresa geral, a marca mais citada não tem nada a ver com o Carnaval. Muito pelo contrário. Do top 5, Netflix, com 40%, foi a marca mais comentada; seguida por Skol Beats (10%); Brahma (8%), Budweiser (6%) e Skol (6%).

“Aí temos uma novidade. A Netflix ter sido a marca mais comentada durante o Carnaval vem ao encontro da comunicação que eles fizeram na ocasião, com a Globeleza de pijama. Acho isso inusitado”, opina Renata. “O que a gente tem feito muito é mostrar para o mercado que o Big Data existe em várias áreas e para nós é superbenéfico para que a gente possa ter informações mais consistentes e recorrentes sob qualquer ótica do consumidor”, pontua Thais, lembrando que os dados foram essenciais para a Dojo conquistar a conta de Taco Bell.