O grupo Interpublic, dono das redes FCB, McCann, MullenLowe e R/GA, teve um crescimento orgânico de 0,3% em suas receitas no primeiro trimestre do ano, com US$ 1,97 bilhão, e um lucro líquido de US$ 4,7 milhões.

“Dada a duração incerta da crise, questões como previsão e objetivos são difíceis de quantificar nesse momento. Seguramente, teremos um segundo trimestre muito difícil e, apenas depois dele passar, teremos uma ideia melhor do que vai acontecer no resto do ano”, resume o CEO Michael Roth.

Roht: “continuando criando grandes ideias em todas as disciplinas e canais de marketing, e levando o mercado adiante”



Ele voltou a falar sobre congelamento de contratações, cortes em custos não-essenciais e de medidas como a furloughs, licença temporária permitida em mercados como os Estados Unidos, e  reduções de salários que chegaram a 25% nas agências.

“Infelizmente, nossos resultados sólidos não são um indicativo pro resto do ano. Mas nossa performance é um indicativo da competitividade de nossas ofertas e nossos talentos”, disse Roth. Segundo ele, 95% dos funcionários estão trabalhando de casa. “Continuando criando grandes ideias em todas as disciplinas e canais de marketing, e levando o mercado adiante”, reforçou.

Roth começou a falar também sobre planos de recuperação que, dada a complexidade do portfólio de empresas da holding, não representam uma solução única para todos. “No momento, fazemos o possível para minimizar o impacto nas pessoas, mas cortes de empregos serão inevitáveis por conta das pressões que os negócios estão sofrendo”, reiterou Roth. Algumas das áreas com cortes serão em negócios que lidam com varejo, hospitality e eventos, mas as grandes redes como a McCann e MullenLowe não devem escapar das medidas.