Andreato quer atuar em entretenimento com Fábula
Sócios da Andreato Comunicação e Cultura, empresa que atua há mais de 15 anos no mercado de comunicação (e entre diversos projetos edita a Almanaque Brasil, revista distribuída nos voos da TAM), Elifas Andreato e seu filho Bento Huzak Andreato se juntaram a Mauro Garcia, ex-diretor de programação da TV Cultura e ex-presidente da TV Educativa do Rio de Janeiro, na Fábula.
A empresa, uma nova unidade de negócios da Andreato, nasce com o objetivo de criar, desenvolver e licenciar conteúdos de entretenimento infantil.
Segundo Bento, a meta é oferecer uma gama de projetos, seja pela viabilização de patrocínios, ou buscando investidores, principalmente pessoas jurídicas.
O primeiro projeto da empresa, em parceria com o Ministério da Educação e com a Secretaria Especial de Direitos Humanos, é a regravação do CD “Canção dos Direitos da Criança”, cujas letras são compostas por Elifas, em trabalho que foi apresentado em forma de musical pela Rede Globo, em 1987. A voz ficará a cargo do cantor e compositor Toquinho. O projeto, previsto para ser lançado em outubro deste ano, ainda traz um DVD com um clipe de animação para cada música. Também está previsto um livro de fábulas em cima dessa obra, que junto com o CD será distribuída nas escolas públicas. “É um manual, criado pelo Elifas, que incentiva os estudantes a criar um espetáculo teatral em cima dos direitos das crianças”, afirmou.
Mauro Garcia disse também que haverá projetos em outras áreas, mas o audiovisual surge como um segmento mais relevante para o conteúdo da Fábula. “Até porque audiovisual, hoje, não é só televisão, mas também internet, celular e tablet”, declarou, comentando ainda que sua experiência em TV e em licenciamento casa com essa união com Elifas, responsável pela parte artística.
Elifas, por sua vez, lembra que sustentabilidade e meio ambiente também serão dois assuntos bem abordados, assim como combate ao preconceito e bullying. “Eu trato disso há 30 anos. A Fábula nasce para cumprir esse papel, pois é uma lacuna que existe no mercado em se tratando de produtos para crianças. Vamos tratar o entretenimento infantil do ponto de vista ético, e garanto que somos a única produtora do meio preparada para defender esses assuntos”, argumentou.
por Daniel Milani Dotoli