Patrocinador do Brasileirão Feminino Série A1, Guaraná Antarctica quer ampliar protagonismo do futebol feminino. No retorno do campeonato nesta quarta-feira (26), a marca usou espaço nas placas de campo para convocar outras marcas a fazerem o mesmo.

Para chamar a atenção de outras empresas, Guaraná substituiu sua exposição de marca nas placas de publicidade na lateral do gramado por frases de apoio e incentivo ao futebol feminino. A ação será feita em todos os jogos do campeonato, que teve início nesta quarta-feira com a partida entre Santos x Audax (SP), na Vila Belmiro, em Santos (SP).

Jogo Santos x Audax marcou a retomada do Brasileirão Feminino nesta quarta-feira (26) FOTO: Reprodução/ Instagram

Um estudo publicado pela Brand Finance, em agosto de 2019, apontou que a o futebol feminino deixa de faturar US$ 1,2 bilhão (R$ 4,8 bilhões) em patrocínios por ano, no mundo todo, em comparação ao masculino. A proposta de Guaraná é contribuir para mudar o cenário. A campanha tem criação da agência Soko. 

“As mulheres entram em campo todos os dias, não apenas nas competições mundiais. Por isso, depois do apoio às Seleções Brasileiras, era o momento de valorizar e investir no campeonato mais importante do país. Lançamos esse movimento hoje e esperamos que, em breve, outras empresas estejam com Guaraná nas placas da lateral do campo e incentivando as mulheres no esporte”, explica Pedro Thompson, diretor de marketing de Guaraná Antarctica.

A nova campanha dá continuidade ao compromisso de Guaraná Antarctica com a modalidade feminina, que teve como marco o movimento Futebol Feminino é Coisa Nossa, durante a Copa do Mundo Feminina de 2019.

Na ocasião, como patrocinadora da Seleção Brasileira, a marca promoveu um ensaio fotográfico simulando a participação da atacante Cristiane, a meia Andressinha e a lateral-direita Fabi Simões, em propagandas de diversos segmentos como beleza, produtos esportivos, cartão de crédito, para mostrar o potencial publicitário das atletas e estimular outras marcas a apoiarem o futebol feminino. O movimento contou com a participação de 15 marcas e todo valor arrecadado foi dividido entre as jogadoras e o projeto Joga Miga.