Nova série de filmes utiliza metáforas para mostrar 'o que a Net faz mais com a fibra'

 

O slogan “Tipo Net”, que caiu no gosto popular e virou bordão, ficou para trás. A Net, operadora líder em banda larga e TV por assinatura no país, está estreando  nova fase da sua comunicação com uma série de filmes bem-humorados para destacar “o que a Net faz mais com a fibra” e que dá continuidade ao que a Talent – agência que mantém a conta há cerca de sete anos – chama de “varejo de valor”. “Faz parte da administração da comunicação mudar ou evoluir a campanha antes que ela canse. Do ponto de vista de marca, as pesquisas mostraram que a gente poderia continuar com o ‘tipo Net’, mas preferimos mudar antes que a campanha demonstrasse algum cansaço”, contou João Livi, diretor-geral de criação da Talent.

Com a agência por trás, a Net colocou no ar um dos personagens mais engraçados da propaganda – quem não se lembra do coronel Tutchenko e do seu bordão “Skavurzka”? – e, provocando a concorrência, fez história com o “tipo Net”. Agora, o que esperar para o futuro? “Esta campanha tem mais ironia do que cinismo e o mundo é recheado desses sentimentos. Também estamos tentando usar metáforas para falar que a Net oferece muito mais com a fibra ótica”, ressaltou.

Tendo o humor como base, as metáforas são utilizadas em um contexto em que se inserem as figuras de uma vaca, um sapo e um carrinho de vendedor de feira. Neste último, por exemplo, o personagem diz: “Não basta ter fibra ótica, tem que fazer mais com ela. A Net está com novas velocidades, 30, 60 e 120 mb. É muita velocidade. E tem wi-fi até fora de casa. É como se a Net fizesse uma feira ainda melhor”.

Mas se o humor é o fio condutor da comunicação da Net, uma preocupação constante da Talent é trabalhar o chamado “varejo de valor”, que vai além da venda do serviço no estilo varejão. “Apesar de não estar dentro do tradicional segmento do varejo, a gente esquece que telecom também é varejo, pois a resposta das vendas tem que ser rápida. Essa mecânica de varejo é muito quente no caso da Net. Mas, ao mesmo tempo que temos que fazer varejo, com oferta de preços, também  precisamos construir valor e diferenciação da marca. Não adianta só gritar preço, condição de pagamento, porque é preciso criar a percepção de valor do produto. E essa estratégia aparece nos filmes na forma de uma boa produção, de inteligência, de raciocínio, de bom humor, de bons textos e qualidade de fotografia. Dentro da Talent, nós chamamos isso de varejo de valor. Acho que não é só a Net que faz isso, ela lidera esse movimento no setor de telecom, mas McDonald’s e Pão de Açúcar, por exemplo, fazem o mesmo”, destacou Livi.

Evolução

Para Roberta Godoi, diretora comercial da Net, a comunicação da companhia está num momento de evolução. “Começamos há um ano a reforçar a liderança no mercado de TV por assinatura, principalmente, e dizer que a Net faz mais com a fibra. Enquanto todo mundo está começando a explorar esse assunto, dizemos que não basta ter fibra, é preciso fazer mais com ela, afinal temos TV por assinatura, banda larga, telefone fixo e agora celular. É uma evolução, assim como fizemos no passado para contar que nossa oferta era triplo play, agora damos um novo passo. Fizemos um resgate da nossa história, tudo isso entregue de uma forma muito diferente”.

A executiva reforça a essência: “A gente faz campanha para vender nossos produtos, é um convite claro para que as pessoas se tornem um Net”. Sobre a constante comparação com a concorrência, Livi resume: “A gente desafia muito a concorrência, até porque a marca tem para entregar. Gostamos de fazer com que as pessoas comparem, é bom para a Net”.