Algumas postagens nas redes sociais na noite desta terça-feira (22) já indicavam a renovação do patrocínio máster da Crefisa e FAM ao Palmeiras. Mas a confirmação do clube veio mesmo nesta quarta-feira (23). Durante coletiva de imprensa, Leila Pereira, proprietária da Crefisa e conselheira do clube, e Mauricio Galiotte, presidente do Palmeiras, revelaram os detalhes da negociação.

O contrato prevê pagamento de R$ 410 milhões distribuídos em três anos. Ou seja, serão R$ 136 milhões anuais até 2021, dos quais, R$ 81 milhões serão pagos pela exposição no uniforme do clube. Outras propriedades de marca custarão R$ 6 milhões e 800 mil. Já foram pagos também R$ 15 milhões de luvas pela renovação do contrato de patrocínio, além de R$ 34 milhões por prêmios na temporada 2018.

“É uma parceria diferente, é um patrocínio extremamente importante e até hoje é o maior da América Latina. Isso tudo contribui para o crescimento do clube e para o fortalecimento da nossa marca”, destacou Galiotte.

Sobre o investimento histórico no futebol brasileiro, Leila admitiu que quando fechou o primeiro patrocínio em 2015, a decisão foi prioritariamente emocional. Mas ao longo dos anos o contrato foi ganhando cada vez mais profissionalização e se mostrou um investimento importante para suas empresas.

“Muitas pessoas dizem que você deve seguir o que manda o coração. Em 2015, quando liguei para o Palmeiras para começar este relacionamento, eu estava certa. Segui minha paixão por esse clube. Em quatro anos de parceria temos três títulos nacionais. Não tenho dúvida de que começamos uma nova era que pretendo que se eternize”, destacou a executiva, que falou também dos ganhos para as marcas.

“Hoje a nossa marca é conhecida em vários países. O início do relacionamento foi por paixão, mas nossa marca junto com a do Palmeiras fez com que nossas receitas subissem. É bom para o Palmeira, para a Crefisa, FAM e para os torcedores”.

Encerrando a coletiva, Leila lembrou ainda sobre a transparência do contrato e que se sente à vontade em falar de valores, algo que não é muito comum em negociações desse tipo. “Em três anos serão 410 milhões de reais. São valores reais que fazem e farão toda diferença no que queremos para o Palmeiras. Como nossas empresas são conservadoras, jamais investiríamos valores tão relevantes se não confiássemos”.