O maior campeonato de futebol em todo o mundo acabou no último domingo. Da mesma maneira, um outro clássico do esporte também chegou ao fim: a sempre acirrada batalha entre Nike e Adidas, rivais históricos no fornecimento de material esportivo. Embora a empresa alemã seja a parceria oficial da Fifa, entidade máxima da modalidade, foi a americana quem esteve mais em evidência e no topo do pódio nos gramados da Rússia.
Pela primeira vez na história, duas seleções patrocinadas pela Nike disputaram uma final de Copa do Mundo. E mais do que isso: individualmente o torneio também foi um sucesso para a marca, que agora tem novas histórias e personagens para potencializar sua comunicação. O jovem francês Kylian Mbappe, de apenas 19 anos, por exemplo, não apenas ganhou o prêmio de Melhor Jogador Jovem, como teve participação marcante na final contra a Croácia, marcando um dos gols dos “Bleus”. Já o croata Modric foi coroado como o Bola de Ouro da competição; Thibaut Courtois, o Melhor Goleiro e Harry Kane foi o Artilheiro.
O feito ganhou números ainda mais expressivos, já que 65% dos atletas que jogaram essa Copa calçavam chuteiras da Nike. E um total de 100 gols foram marcados por jogadores parceiros da marca. “Tínhamos três das quatro equipes nas semifinais e depois duas das nossas equipes chegaram às finais. Estamos no futebol há mais de 20 anos e é a primeira vez que fazemos uma final totalmente Nike”, disse Elliott Hill, presidente da divisão consumer and marketplace da Nike.
Importante dizer que a preparação da marca para a Copa começou muito antes da bola rolar, com o lançamento dos uniformes das seleções parceiras que disputaram o mundial. Globalmente falando, as coleções de Nigéria e Inglaterra foram as que mais chamaram a atenção do público, de acordo com a empresa.
Além disso, durante todo o campeonato, mesmo sem ter as propriedades oficiais da competição, a Nike procurou trabalhar fortemente a temática de futebol explorando peças em todos os meios possíveis e fazendo o uso da força da imagem de estrelas como Cristiano Ronaldo e Neymar. De acordo com a empresa, tal canhão midiático gerou mais 100 milhões de visualizações e mais de 50 milhões de interações na web.
Mas a consagração mesmo veio com o apito final do árbitro, no jogo que determinou a vitória da França (e da marca). Rapidamente a Nike comemorou a segunda estrela da seleção francesa por meio de um vídeo no Youtube:
Veja abaixo o sucesso da marca no mundial por meio dos números (clique na imagem para ampliar).
