O cenário de retração econômica, decorrente das iniciativas necessárias de isolamento social para conter o avanço da pandemia da Covid-19, impactou parcialmente a evolução dos resultados financeiros da Vivo no primeiro trimestre do ano. No entanto, a empresa encerra o período com crescimento dos serviços em fibra – seja para banda larga ou TV – e no pós-pago móvel.

A operadora cresceu 6,6% em sua receita de banda larga, influenciada principalmente pelos ganhos em fibra, que aumentaram 43,3% em relação ao primeiro trimestre de 2019. No negócio móvel, os acessos evoluíram 1,7%, com market share de 33% registrado em março deste ano. O pós-pago segue se destacando e teve crescimento de 6,6% em acessos, representando 58,5% do total dos acessos móveis do segmento, com market share de 39%.

 
“A situação atual reforça a essencialidade de nossos serviços para a vida das pessoas. Apesar do cenário de incertezas e dos desafios adiante, seguiremos investindo no Brasil, garantindo uma infraestrutura com mais cobertura 4.5G e fibra, contribuindo para que todos os nossos clientes possam desempenhar suas funções e realizar atividades de qualquer lugar”, afirma Christian Gebara, presidente da Vivo.

O lucro líquido da empresa alcançou mais de R$ 1,1 bilhão, uma queda de 14% na comparação anual em função de maior custo de impostos e da elevação dos gastos com depreciação.

Os resultados positivos em fibra compensaram parcialmente a redução de 3,6% da receita líquida fixa no período. Como nos trimestres anteriores, a queda registrada na receita de serviços fixos foi diretamente influenciada pela redução das receitas de voz fixa e de TV por assinatura, mas foi compensada parcialmente pela já destacada evolução positiva em banda larga e pelo desempenho da receita de dados corporativos e TIC, que cresceu 13,8% em função do bom desempenho das receitas de novos serviços B2B, como dados, segurança, cloud, serviços de TI e vendas de equipamentos.

No segmento de TV por assinatura, a receita registrou redução de 10% no trimestre devido à estratégia mais seletiva para o serviço, com o encerramento das vendas do serviço de TV via satélite (DTH) e com foco total na tecnologia IPTV, cuja receita cresceu 29,3% passando a contribuir com 61% de toda a receita de TV. Nessa esteira, o IPTV também segue com aumento consistente em acessos, com alta de 22%, quando comparado ao primeiro trimestre do ano passado.