Aos 100 anos, Folha de S. Paulo divulga mudanças
Fundada em 19 de fevereiro de 1921, a Folha de S.Paulo chega aos 100 anos celebrando números e mudanças.
Para celebrar a data, nos próximos dias o jornal lança: a nova edição do Manual da Redação, ampliada, acrescida de trechos sobre liberdade de expressão, diversidade, mobilidade e assédio sexual e moral; a coleção 100 Anos de Fotografia, com dez livros que reúnem imagens raras do acervo do jornal; a cátedra Otavio Frias Filho, na USP, voltada aos estudos sobre jornalismo, diversidade e democracia; o acordo da Folha com o Público, um dos principais jornais de Portugal, que cria um intercâmbio de publicações entre os dois veículos, levando reportagens da Folha para os leitores portugueses e trazendo para os brasileiros matérias do Público; uma parceria com a produtora Conspiração para uma coluna semanal, com ensaios pessoais sobre situações em que acontecimentos casuais mudaram vidas.
Outra novidade é o lançamento de um programa de treinamento para jornalistas negros. Em 2019, a Folha criou a editoria de Diversidade, dedicada à publicação de conteúdo que reflita a variedade da sociedade brasileira.
Além disso, no dia 28, o último domingo do mês, a Folha publicará um especial digital e um extenso caderno de celebração do centenário. E, nos meses seguintes, sempre no dia 19, haverá o lançamento de um novo projeto.
A Folha também encerra a década como o jornal com mais assinantes do país, como mostram os dados consolidados sobre 2020 recém-divulgados pelo IVC Brasil (Instituto Verificador de Comunicação).
O primeiro lugar na circulação dos jornais foi assumido em 1986 e nunca mais perdido pelas mais de três décadas seguintes entre os jornais de prestígio, exceto em alguns meses. No ano passado, segundo o IVC, a Folha registrou a maior média mensal de pagantes entre os veículos, na soma de suas versões digital e impressa. No cálculo geral do ano passado, foram 337.854 exemplares diários pagos por mês, crescimento de 3% ante média de 2019.