App ARbook gera forma divertida de interação

 

Uma forma simples e divertida de interagir com marcas e produtos em realidade aumentada 3D. Assim o aplicativo ARbook, lançado no início de 2014 como uma startup brasileira, pode ser definido. Com ele, basta apontar a câmera de smartphones e tablets em propagandas ou editoriais para uma experiência mais interativa. Foi isso que fez a revista Caras, em abril deste ano, ser a primeira publicação a ter uma edição, com capa e todos os seus anunciantes, ativada por ARbook.

“Liberamos a versão oficial do aplicativo no fim de fevereiro, e no dia 1º de abril foi lançada uma edição de Caras que representa a primeira publicação no mundo com a tecnologia de realidade aumentada. A ideia era fazer o offline se comportar como online, fazer com que o impresso ganhasse vida. Começamos com a publicidade e agora já estamos migrando para o editorial. Com isso, vamos permitir que uma marca e um produto ativem seu público numa nova plataforma digital”, explica Sal Zamataro, fundador e CEO do ARbook.

Conceitualmente, o ARbook é uma plataforma de comunicação interativa para marcas e produtos se conectarem com pessoas em tempo real usando a realidade aumentada. “Uma forma simples de oferecer ao mundo uma nova forma de comunicação, mais interativa e próxima da realidade”, diz Zammataro. “O aplicativo permite trazer aos smartphones a tecnologia 3D, algo que sozinho eles não possuem.”

Zamattaro conta que há muitos anos já trabalhava com comunicação e quando teve a ideia de criar o aplicativo, no fim de 2013, buscava mudar de rumo na profissão. Naquele momento, ele presidia o Grupo BBD de publicidade. “Foi então que comecei a investigar o que era a realidade aumentada para, em dezembro de 2013, começar a investir em uma startup, sem nem saber bem o que era. No primeiro semestre de 2014, precisava provar o conceito do ARbook e começamos a trabalhar nisso”, diz.

A partir daí, a ARbook começou a ganhar vida com projetos. O primeiro foi desenvolvido em parceria com a DM9DDB para o Itaú. Na sequência, o Fuleco, mascote da Copa do Mundo 2014, ganhou uma versão em realidade aumentada e teve mais de 2,4 milhões de interações no mundo.

Hoje, a empresa conta com 18 colaboradores, divididos em escritórios no Rio, São Paulo e o Vale do Silício, na Califórnia. Ao todo, já foram mais de 40 mil downloads do aplicativo e, segundo Zammataro, aproximadamente 100 clientes negociam lançar trabalhos para serem ativados via ARbook.

Em breve, a empresa disponibilizará nova função para o aplicativo. Além de apontar o smartphone ou tablet para um anúncio e visualizá-lo em realidade aumentada, o usuário poderá finalizar a compra a partir desta ação. “A pessoa poderá apontar para um anúncio, visualizá-lo de modo mais interativo e comprar o produto com poucos cliques. Além disso, os anunciantes contam com uma rede de dados grande, pois usuários atrelam o perfil do Facebook ao aplicativo e informações para ajudar a traçar o perfil do consumidor são disponibilizadas”, diz Zammataro. “A ideia é permitir que uma marca e um produto ativem seu público numa nova plataforma digital, como uma rede social. Estamos estabelecendo parcerias para trazer essas novidades.”