Apro aponta crescimento de 2,4% no registro de obras publicitárias em 2022

Regiões sul e sudeste mantiveram os maiores números de registros, com São Paulo em 1º lugar no ranking

O volume total de registro de obras publicitárias no Brasil obteve um aumento considerável em 2022, marcando uma recuperação nos índices das exportações dos serviços de produção publicitária.

Segundo análise de dados do Registro da Ancine e um levantamento interno feito junto às empresas associadas à Apro (Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais), no ano passado, foram registrados 39.474 títulos, que representa o crescimento de 2,4% de crescimento em relação à 2021, que apresentou o registro 38.538 títulos.

As regiões sul e sudeste receberam o maior número de registros e no ranking por Estados, São Paulo manteve o 1º lugar com 30%, seguido por Paraná (11%), Santa Catarina (9%), Minas Gerais (7%) e Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro (ambos com 6%).

“Observamos uma gradativa recuperação das exportações dos serviços de produção publicitária. Para 2023, com a retomada dos esforços de promoção comercial em parceria com a ApexBrasil, somado à taxa cambial favorável aos projetos internacionais, nossa expectativa é contribuir ainda mais para que os números voltem aos patamares de antes da pandemia.", conta Marianna Souza, presidente-executiva da Apro e gerente executiva da FilmBrazil.

Marianna Souza (Foto: Divulgação)

Para além disso, a Apro anunciou seu retorno presencial ao D&AD em Londres. "Em parceria com o D&AD, faremos uma ação de relacionamento com o corpo de jurados do festival D&AD e líderes de produção das principais agências locais, que acontecerá no dia 07 de maio, com objetivo de retomar a atenção desse mercado para todo o potencial de produção do Brasil", explica a executiva.

Ainda de acordo com o levantamento, as cidades que mais produziram production service (serviço de produção) em 2022 foram São Paulo e Rio de Janeiro, ambas com 40%. Os países que mais importaram projetos brasileiros foram os Estados Unidos com 14%, seguido do Reino Unido (6%), França, México e Espanha (todos com 5%).