Arena do esporte: marcas celebram as mulheres
Rua 1
Para celebrar o Dia Internacional da Mulher, na última sexta-feira (8), a Adidas promoveu na semana passada a primeira etapa exclusivamente feminina da Tango Playoffs. Na competição classificatória, 24 times disputaram vaga para o Tango League, torneio de futebol de rua marcado para o próximo dia 14 de junho. Nesta edição participaram mais de 200 atletas, além de árbitras, mestres de cerimônia e atrações musicais – todas mulheres.
Rua 2
Desde 2018 a Adidas passou a integrar o futebol feminino no Tango League. No ano passado, Jéssica Fúria (foto) foi eleita a MVP mulher da competição, ou seja, foi a que mais balançou as redes. Pelo título, levou para casa patrocínio anual da marca. Para 2019 as expectativas são grandes. O time feminino campeão tem classificação automática para a competição em junho.
Cofrinho
O Cruzeiro anunciou na semana passada o patrocínio máster do Banco Renner. O modelo do negócio é semelhante ao firmado entre Corinthians e BMG recentemente, ou seja,
os investimentos no clube vão depender da adesão da torcida aos serviços do banco.
Pelo acordo, a marca Digi+, braço digital da instituição financeira, estampará a parte superior da camisa do time. O Cruzeiro terá 50% dos lucros com as transações dos torcedores nas novas contas digitais. Um valor fixo também será negociado, mas não foi revelada a quantia. Durante coletiva de imprensa, o diretor-comercial do Cruzeiro, Rene Salviano, disse que espera conseguir pelo menos R$ 100 milhões com a negociação.
Diversidade 1
A plataforma espnW, que surgiu para ampliar a presença da mulher no esporte, completa três anos no Brasil. E para marcar a data, o canal ESPN promoveu na semana passada mais uma edição do Summit espnW, evento com debates ao vivo com atletas e profissionais da área. As transmissões foram feitas via Facebook, além da cobertura da própria ESPN e disponibilidade do conteúdo no WatchESPN. Entre as convidadas, destaque para Olga Rodrigues (foto), atleta trans que atuava em um time de eSports numa equipe masculina até o ano passado, e agora migrou para um time feminino.
Diversidade 2
A representatividade é um fator relevante para o canal, que tem no público feminino audiência crescente não apenas em eSports, mas também em futebol, basquete e futebol americano, como destaca João Palomino, vice-presidente de jornalismo e produção da ESPN Brasil. “A audiência das mulheres também é crescente na NFL e na NBA. É com orgulho que comemoramos os três anos da plataforma espnW, aumentando as transmissões de eventos no ESPN Extra, canal com foco nos esportes femininos. As mulheres consomem cada vez mais esportes e temos trabalhado para ampliar a nossa cobertura”.
Céu aberto
A história do esporte feminino foi contada pela Nike em peças de mobiliário urbano da cidade de São Paulo. Para celebrar o Dia Internacional da Mulher, a marca criou uma exposição a céu aberto ao longo da Avenida Paulista. Com apoio da CBF, a exposição resgata a história das atletas que lutaram pelo espaço da mulher no futebol. A ideia é propor uma reflexão sobre o papel da mulher no esporte, e também destaca as histórias individuais de jogadoras contemporâneas como Andressa Alves, Andressinha, Bia Zaneratto e Adriana Silva. O conteúdo conta com a curadoria do Museu do Futebol.
Endorfina criativa
“Comecei a jogar Padel há quatro anos e a competir em nível profissional há dois, com o meu irmão. Muitas vezes os horários para treino ficam limitados, mas possuo uma certa flexibilidade. Todo esse esforço já nos rendeu o título Paulista e Brasileiro.”
Vitor Martins, diretor da Razer para a América Latina