Ruivo acumulará liderança da Hungry Man Projects com comando da área de negócios da produtora

 

Armando Ruivo, sócio da Hungry Man Projects, braço da produtora para projetos especiais, assume agora como vice-presidente de negócios da Hungry Man no Brasil. Com esse novo desafio, o executivo trabalhará para integrar os negócios das três divisões da operação – publicidade, projects e TV & cinema – com os executivos de cada divisão, Renata Dumont, Fábio Pinheiro e Gualter Pupo e Luis Vidal, respectivamente.

Segundo Alex Mehedff, managing partner da Hungry Man no país, Ruivo será o interlocutor nos negócios dessas divisões e levará soluções completas de produção publicitária aos clientes e prospects. “Nossos clientes pedem projetos especiais para diversas plataformas, mídias, formatos e muitas vezes em uma única execução”, diz.

A nova função do executivo está diretamente alinhada aos negócios globais da produtora, que há 16 anos atua no mercado internacional, com escritórios em Nova York, Los Angeles e Londres. No Brasil, tendo como sócios Mehedff, Bryan Buckley e Gualter Pupo, a Hungry Man opera há oito anos, com sedes em São Paulo e Rio de Janeiro. Nesse tempo acumulou diversos prêmios nos principais festivais de publicidade, entre eles 18 Leões em Cannes, tanto em publicidade como em projetos especiais.

Para Ruivo, que mantém a sociedade na Hungry Man Projects, esse papel já vinha sendo feito por ele na operação em questão, e agora será ampliado para as demais áreas da produtora. “Desde a época de Cannes (junho passado) que temos operado dessa maneira, avisando nossos principais clientes, tanto agências como anunciantes. Agora oficializamos o modelo, o que faz com que a gente consiga ampliar nosso discurso. Vira um multiplicador do trabalho e faz com que a Hungry Man fique no radar de todos, e não só uma ou outra área isolada”, afirma.

Segundo o executivo, foi uma mudança natural, até porque as próprias marcas anseiam mais do que um filme de 30 segundos. “Com a união das áreas de produção agregamos uma narrativa de forma a oferecer aos clientes, em uma única apresentação, tudo o que fazemos aqui dentro. E que não existe ordem certa para ocorrer. Antes, tudo se iniciava pelos 30 segundos da TV. Hoje, ele pode ser o último processo, derivando de um branded content, que pode evoluir para uma websérie, que traz consigo ações de product placement e que, daí, vai isoladamente para TV ou web em um comercial”, ressalta. “Os clientes mesmos perceberam que não existem mais movimentos isolados, mas sim orquestrados. As produções vêm ganhando musculaturas para transacionar por diversas plataformas. Não existe mais um movimento de produzir e terminar, mas sim produzir e daí começar o trabalho”, finaliza.