As ações da Cimed para a Copa do Mundo
João Adibe, CEO da empresa, fala sobre as estratégias da marca para o Mundial do Catar
Com um investimento de R$ 40 milhões, a Cimed está no seu segundo ciclo de Copa do Mundo como patrocinadora da seleção brasileira. No total, a farmacêutica está no Catar com 38 projetos, sendo que o principal deles envolve não os jogadores, mas sim as mulheres deles. Além disso, a farmacêutica também está patrocinando a Casa Brasil, projeto desenvolvido pelo Desimpedidos.
Nesse espaço, sediado no Catar, os influenciadores Fred, Gonze, Ale Xavier e Luana Maluf, do Passa a Bola, estão produzindo conteúdos sobre a competição e contextualizando os produtos da Cimed neles. A empresa também está apoiando o MVA (Movimento Verde Amarelo), torcida oficial da seleção brasileira, responsável por conectar os torcedores presentes, atuando com diversas ações físicas e nos canais digitais.
“A Cimed tem uma presença muito forte no digital e queremos intensificar essa estratégia durante a competição, mostrando que o nosso amarelo também estará presente no Catar, vibrando pela nossa seleção”, afirmou João Adibe, CEO da Cimed.
Como começou a relação da Cimed com o esporte?
O esporte nos pertence há mais de 20 anos e eu acho que ele tem um fator que está totalmente conectado com o nosso negócio, que é a saúde. Todo esportista de alto rendimento, de qualquer modalidade, cuida muito da saúde e esse é um dos nossos propósitos. Quando a gente olha, principalmente para os coletivos, o esporte também é muito ligado a uma gestão de empresa de alta performance. Tudo linka e veio daí a ideia de ser, talvez, a empresa que mais tem ativos do esporte brasileiro, de uma forma bem diversificada.
Por que vocês decidiram apostar no futebol?
A gente descobriu que, dentro do futebol, existem vários ativos que não eram utilizados e acho que essa foi a nossa grande sacada. Fora a camisa e as placas de estádio, que é onde todo mundo anuncia, existem outras propriedades como carrinhos de maca, a própria maca, squeezes, cadeiras do banco de reservas, os coletes de treino...
Vocês são patrocinadores da seleção brasileira. Como começou a conversa com a CBF e quais são os planos para a Copa do Mundo?
Patrocinamos a seleção há sete anos, então, esse é o nosso segundo ciclo de Copa do Mundo. O primeiro foi na Rússia. Acho que o campeonato é uma plataforma para a família toda, não só para o homem ou para mulher. A Copa envolve todo mundo. Acho que a seleção brasileira é um orgulho para nós e poder ser uma das patrocinadoras da maior seleção do mundo é gigante. Em relação às ativações no Catar, o desafio é gigante porque é um país diferente e, consequentemente, essa é uma Copa do Mundo diferente. São seis horas de fuso horário, então, no online, por exemplo, temos de nos adaptar a essa diferença de horários. Em Turim, na Itália, e onde a seleção se preparou para os jogos, eu pude sentir como seria. A seleção estava treinando às 8 horas da manhã daquele fuso, só que, no Brasil, eram quatro horas da manhã. Isso preocupou tanto a nós quanto aos jornalistas que estavam cobrindo a seleção ali.
Quanto vocês investiram para a Copa do Mundo?
Estamos investindo cerca de R$ 40 milhões em todo o ciclo de quatro anos da Copa do Mundo - masculina e feminina, considerando o patrocínio à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), além de ações realizadas durante esse período. Também vamos disponibilizar o equivalente a R$ 100 milhões em produtos durante a Copa do Mundo, em uma ação promocional que vai bonificar clientes (farmácias) com o dobro dos pedidos realizados a cada partida que a seleção brasileira vencer. A campanha será válida para todo portfólio e em cada etapa será contemplada uma família de produtos diferentes.
Quais são as ações que planejaram para a Copa do Mundo?
Desenvolvemos 38 projetos para a Copa, considerando colaboradores da companhia, parceiros e consumidores. Um dos principais é a contratação de cinco influenciadoras, mulheres de atletas da seleção para incluir o Lavitan e trazer conteúdos de bastidores que só elas terão acesso. Além delas, também estamos patrocinando a Casa Brasil, projeto desenvolvido pelo Desimpedidos e, nesse espaço, sediado no Catar, os influenciadores Fred, Gonze, Ale Xavier e Luana Maluf, do Passa a Bola, vão produzir conteúdo sobre a competição, contextualizadas com produtos da Cimed. Ainda estamos apoiando o MVA (Movimento Verde Amarelo), torcida oficial da seleção brasileira. Nós também levamos mais de 60 clientes para o Catar para acompanhar os jogos, além de investir em ações internas para que os colaboradores entrem no espírito do maior evento de futebol do mundo. Até o final da Copa, serão veiculados conteúdos em nossas redes sociais com o mote Campeões por Natureza, contando histórias pessoais e profissionais de colaboradores, para mostrar que todos podem ser campeões, seja no campo ou na vida.
Quais são as suas expectativas para a Copa?
Falando de seleção, nós temos um time muito cascudo, né? Uma seleção muito europeia só com três jogadores brasileiros e praticamente toda a comissão técnica. Então, eu acho que isso vai ser uma das grandes vantagens que o Brasil tem e pouco se falou sobre essa questão da comissão. A gente sabe que não se ganha do dia para a noite e, no caso da seleção, é uma trajetória de seis anos e isso vai ser importante. E a Cimed está aqui para ajudar. Nós temos uma presença muito forte no digital e queremos intensificar essa estratégia durante a competição, mostrando que o nosso amarelo também estará presente no Catar, vibrando pela nossa seleção.
Qual é o retorno que a Cimed espera com as ações do campeonato?
Dentro do nosso planejamento, temos um grande pilar que é a educação. No caso das vitaminas, é mostrar para a população a importância no consumo das vitaminas no seu dia a dia e vamos usar muito como estratégia digital com os influenciadores usando essas vitaminas e qual a importância que isso tem na sua imunidade, aumento de energia e menos cansaço, entre outros. Além disso, outro objetivo é o engajamento, pensando no consumidor final, são as ações com os influenciadores, as mulheres, a Casa Brasil, o MVA. Queremos chegar a todos esses potenciais consumidores por meio do digital.
Vocês têm um foco no futebol feminino também. Qual é a importância de as marcas apoiarem essa modalidade?
Eu acho extremamente importante. Nós estamos vindo muito fortes no futebol feminino, tanto no Palmeiras quanto no Cruzeiro. No ano que vem, temos a Copa do Mundo feminina e a seleção brasileira não tem nenhuma estrela, nunca foi campeã do mundo, diferente da masculina, e nós queremos ser uma potência na modalidade também. O futebol feminino é muito entrosado, tem muita família envolvida e, atualmente, as mulheres querem jogar bola também e eu acho que o brasileiro não estava atento a isso.
Qual é o planejamento de vocês para a Copa do Mundo feminina?
Ainda não fechamos esse planejamento porque estamos esperando os resultados da Copa do Mundo masculina. Até porque, a Copa feminina vai ser na Austrália, com 12 horas de diferença do nosso fuso. Um dos nossos principais objetivos com a Copa atual é medir a audiência para conseguir fazer o planejamento. Nós vamos ter seis meses para promover e aquecer a audiência para a Copa feminina.
A Cimed trabalha muito a questão da prevenção. Como vocês comunicam isso e como o esporte auxilia nessa comunicação?
O brasileiro usa medicamento curativo. Cerca de 70% do que é vendido aqui é curativo e só 30% é preventivo. O que a gente quer mostrar é que, se você não previne, você não remedia. Só que a prevenção vem muito da educação e esse é um dos maiores propósitos da Cimed hoje. Nós somos líderes em vitaminas e, por incrível que pareça, só 6% da população brasileira consome vitaminas. Só 6% em um país de mais de 210 milhões de habitantes. A lógica é que, quanto mais você se prevenir, menos doenças você vai ter no futuro. No caso do esporte, os jogadores de hoje estão envelhecendo com 50, 60 anos superbem. Por quê? Por conta da prevenção. Quando você pega esses jogadores de 15, 16 anos que já estão no esporte de alto rendimento, quanto mais você prevenir, melhor ele vai estar no futuro. Isso é o que liga a farmacêutica ao esporte.