Avon e Instituto Natura ampliam campanha latino-americana dos ‘16 Dias de Ativismo’
Ação reforça mensagem de conscientização sobre diferentes formas de violência doméstica
Avon e Instituto Natura retomam a campanha ‘Sim, É Violência. Chame Pelo Nome’, criada pela Repense, agora em uma ação conjunta com Argentina, Chile, Colômbia, Peru e México durante os ‘16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres’, período que começa em 25 de novembro e vai até 10 de dezembro.
A iniciativa reforça a importância de manter o tema em discussão e de ampliar informações sobre os diferentes tipos de violência doméstica previstos na Lei Maria da Penha.
Ao longo da mobilização, a comunicação abordará violências física, psicológica, patrimonial, moral e sexual, conectando o conteúdo às datas emblemáticas do período.
“Nomear as violências que são de certa forma ‘invisíveis’ no dia a dia é o cerne da campanha. Por isso é tão importante retomá-la junto aos países com quem trabalhamos na América Latina e em um período tão importante para a causa globalmente”, explica Beatriz Accioly, líder de políticas públicas pelo fim da violência contra meninas e mulheres no Instituto Natura. “Quando as mulheres aprendem a nomear a violência e se conscientizam sobre o assunto, elas buscam mais ajuda”, afirma.
O movimento também destaca dados do Índice de Conscientização sobre Violência contra as Mulheres, criado pelas empresas. Segundo o estudo, 38% da população brasileira não se lembra de ter visto campanhas sobre o tema no último ano, e três em cada dez mulheres não reconhecem espontaneamente situações abusivas vividas.
As peças da campanha serão veiculadas nas redes sociais da Avon e do Instituto Natura. Os conteúdos também devem incorporar informações da Pesquisa Nacional do Senado Federal sobre violência contra mulheres, disponível no Mapa da Violência de Gênero, iniciativa desenvolvida pelo Observatório da Mulher contra Violência, do Senado, em parceria com Instituto Natura e Gênero e Número.
Além da campanha, iniciativas como o canal Ângela oferecem orientação discreta via WhatsApp e apoio especializado para mulheres em situação de violência.
Imagem do topo: Divulgação