Com investimento de R$ 1,2 milhão, acaba de ser estruturada, em São Paulo, a Black House, bureau de pós-produção que tem como focos o mercado publicitário e as grandes produtoras. A empresa também investe em um escritório em Portugal, que será base de atendimento às produtoras europeias. “Há quatro meses estruturamos uma representação no exterior como forma de ampliar o leque de clientes e prospectar trabalhos internacionais”, contou Joaquim Moreno, sócio-diretor da Black House, e que iniciou a sua carreira em efeitos visuais na Casablanca, em 2001.
Com uma equipe de 13 funcionários, a empresa reúne jovens profissionais da computação gráfica brasileira, e que já participaram de cases de grandes marcas, entre elas, Coca-Cola, Nike, Adidas, Vivo e Nestlé.
Entre os profissionais da Black House estão Guilherme Medeiros (ex-GP2), coordenador da área de 3D da Black House; a publicitária Luciana Kley, responsável pelo atendimento; o ilustrador e desenhista Julio Souza; Eduardo Gonçalves, especialista em rotoscopia e tracking; e a jornalista Rita Montanini. “Sabemos da velocidade exigida para a relização dos trabalhos. Acreditamos ser fundamental a total colaboração com o cliente a fim de minimizar os erros de uma produção”, afirmou Moreno.
Desta forma, um dos diferenciais propostos pela Black House é a criação de efeitos visuais, acompanhando todo o processo de filmagem de uma campanha, desde a sua pré-produção. “Pode-se dizer que, atualmente, este é um processo raro no mercado. Acompanhar desde o início todo esse processo é uma maneira de agilizar tempo e favorecer resultados eficientes”, acrescentou Moreno.