Boninho: público abrangente reflete na relação do BBB com as marcas

No dia da estreia do BBB 23, diretor conta ao PROPMARK quais foram os caminhos que fizeram do reality um case para as marcas

Está aberta a temporada oficial Big Brother Brasil. A 23ª edição do reality show da Rede Globo estreia nesta segunda-feira (16), com 22 participantes, recorde de patrocínios e, no que depender de José Bonifácio Brasil de Oliveira, o Boninho, muita diversão e surpresa para os telespectadores.

Boninho é diretor-executivo de gênero variedades da emissora e está à frente do reality show desde 2002, somando 21 anos como o Big Boss, como é chamado tanto pelos participantes quanto pelos fãs do programa.

Ao longo dos anos, o Big Boss se tornou um participante constante e presente das edições do BBB. Se antes o executivo se contentava por escolher estar atrás das câmeras, hoje ele interage nas redes sociais, solta spoilers da casa e pede a opinião dos mais de 5 milhões de seguidores que ele tem no Instagram.

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Sempre antenado nas tendências, o executivo faz questão de se atualizar e, com isso, atualizar as dinâmicas do programa, com novas provas, novos quadros, novas regras... Mas sem perder a essência do Big Brother Brasil.

Como dito anteriormente, a edição de 2023 do programa bateu o recorde de patrocinadores, somando 12 marcas no total. Para Boninho, alguns são os fatores que fazem com que cada vez mais marcas queiram estar presentes no reality show, como o "poder" que o programa tem de se comunicar e chegar em um público abrangente e que atinge a todos.

"Nosso estreito relacionamento com os anunciantes e o pioneirismo na maneira com que as marcas se apresentam no programa também são alguns dos fatores. Tudo isso fez com quem chegássemos onde estamos hoje", afirmou o Big Boss.

Ao PROPMARK, Boninho conta o que o público pode esperar do BBB 23, como faz para o programa se manter um sucesso e como as marcas se relacionam com o produto.

O que o público pode esperar do Big Brother Brasil 2023? O que mudou em relação à edição anterior?
Espero que todos tenham muita diversão, surpresas, que se emocionem e se empolguem com a gente. É para isso que fazemos o BBB há mais de 20 anos. E estamos em constante transformações. A cada ano, temos novas dinâmicas, novos formatos de provas e novos talentos também, como o quadro semanal da ilustradora Rafaella Tuma, que chega para mostrar de forma bem-humorada um pouco da rotina dos brothers e sisters, a partir de suas próprias ilustrações. Neste ano, as estalecas também vão valer mais, dando direito a compra de poderes essenciais para a semana, um movimento que pode mexer muito com o game. São mudanças e novidades que, junto com as novas histórias, é o que mantem o BBB tão vivo.

Boninho: "Um BBB sempre ensina o outro" (Crédito: Globo/Marcos Rosa/ Divulgação)

O BBB23 bateu o recorde de patrocinadores em 2023, que era, até então, do ano passado. A que atribui essa grande procura? A proposta multiplataforma talvez seja uma das principais?
Temos um conjunto de fatores que fazem do BBB um sucesso, editorial e comercialmente. Nosso público, que é muito abrangente – e a forma leve que ele possui –, se refletem na nossa relação com as marcas e no poder do programa de falar com muitos, de muitos lugares e classes sociais diferentes. Nosso estreito relacionamento com os anunciantes e o pioneirismo na maneira com que as marcas se apresentam no programa também são alguns dos fatores. Tudo isso fez com quem chegássemos onde estamos hoje.

Um programa como o BBB, na televisão há mais de duas décadas, tem a necessidade de estar sempre se renovando, se reinventando. E, para quem acompanha o programa há tempos, sabe que o Big Brother passou por isso. Olhando de 2023 para trás, qual foi a última ‘guinada’ do programa?
Acho que todo ano tem algum fator para essa “guinada”, que você cita. Um BBB sempre ensina o outro. Então, mudamos sempre e aprendemos que o BBB, mesmo não sendo uma experiência social, precisa se adaptar aos tempos e à nossa sociedade de forma contínua.

Quais são os principais esforços que você, como o Big Boss, e, sobretudo, a equipe do BBB fazem para manter o programa nesse patamar de sucesso, tanto de público quanto de anunciantes?
O principal fator é que somos um time. Trocamos ideias o tempo todo e nosso grupo trabalha unido para estar sempre a frente. Ouvimos tudo e a todos.

Quando você pensa no público do BBB, quem ele é? (em termos de classe social, idade, gênero e afins)
Todo mundo! Mesmo! E esse é um dos grandes diferenciais do reality. Falamos com crianças, adolescentes, geração ZYABC, o digital, a vovó de Taubaté, o tiozão, a galera do sofá. Sabemos que falamos com muitos, por isso adequamos a nossa linguagem para cada um desse grande público. Isso é um dos nossos maiores orgulhos!

Como, e com qual antecedência as provas e as festas são pensadas?
Nunca paramos. Terminamos uma temporada já criando a nova. Temos um cardápio de provas e ações preestabelecidas, que guiam editorialmente e criativamente o que faremos com as marcas. Depois, adequamos as necessidades dos patrocinadores com as nossas dinâmicas. O resultado disso é algo muito personalizado para cada marca, mas ainda com o DNA do BBB.