BossaNova3D tem posicionamento multiplataforma
Resultado da associação entre a BossaNovaFilms e a Skycube, a BossaNova3D é a nova produtora brasileira de projetos 3D. Objetivo da empresa é trabalhar com comunicação 3D tanto na área de entretenimento, como em publicidade e em todas as plataformas. Inicialmente, cinemas, mídia indoor e eventos são as plataformas mais “viáveis” para a produção de animações, filmes 3D, mas a expectativa é que até 2012 celulares, laptops com acesso à tecnologia cheguem ao mercado brasileiro, e as TVs 3D também ganhem volume.
“A BossaNova tem um posicionamento de atuação multiplataforma e nada mais natural que partirmos para produção 3D, queremos ser referência também nessa área. Temos sentido que o 3D tem despertado interessante tanto por parte das agências como de anunciantes”, falou Edu Tibiriçá, sócio da BossaNova3D, ao lado de Irma Jimmy Palma, Juan Barbé e Michael Kronenberg.
Jimmy ressalta que o diferencial da BossaNova3D é que com a associação com a Skycube – uma das pioneiras na aplicação da tecnologia 3D na América Latina, Estados Unidos e Europa –, a produtora já nasce com expertise. “Queremos nos colocar como os melhores parceiros nesse nicho de mercado”, destacou a executiva. A nova produtora vai oferecer serviços em 3D estereoscópico (com óculos) e autoestereoscópico (sem óculos).
A eficiência da tecnologia 3D para reter a atenção do público foi apresentada pelos sócios como um dos principais trunfos do segmento. Juan Barbé citou pesquisas que mostram que o impacto de peças publicitárias em 3D já é de quatro a seis vezes maior do que em 2D. “A aceitação do público já é de 90%. A lembrança de marca é muito mais forte”, destacou.
Sobre a relação custo-benefício, Michael Kronenberg lembrou que o custo de uma produção 3D já é praticamente o mesmo que o 2D. O executivo ressaltou, porém, a falta de conhecimento do mercado sobre a tecnologia. “O custo não é mais uma barreira, o maior problema é que as agências ainda não sabem como tratar essa tecnologia. Mas acredito que o mercado vai absorver bem, o mercado brasileiro cresce muito rápido. Quando os celulares, laptops 3D chegarem ao Brasil, eles [agências e anunciantes] vão precisar encher esses aparelhos de conteúdo”, completou o suíço Kronenberg. Ele e Barbé são a parte Skycube do negócio.
por Kelly Dores