Brancozulu está otimista

Com nove anos de mercado, a agência Brancozulu, de Glauco Ciasca, sócio e diretor de criação, se posiciona no atendimento de clientes de pequeno e médio portes e projeta boas expectativas para o ano de 2015. “A agência veio nestes nove anos multiplicando o faturamento. De três anos para cá, aumentou em 450% e a gente pretende, para este ano, aumentar pelo menos 60%”, projeta Ciasca.

Com uma atuação completa de comunicação, que vai da estratégia à performance, da pesquisa à execução, da criação ao acompanhamento de resultados, a Brancozulu vem contribuindo para a construção de marcas como Certisign, de certificados digitais; Rede de Escolas Maple Bear; Ráscal; Jornal Destak e Cervejaria Nacional. A agência também comemora clientes novos como Banco Cetelem.

“Com o tempo, fomos focando bastante nos clientes de pequeno e médio portes. Fazemos um processo de imersão, de ir a fundo no cliente e entender o verdadeiro problema”, diz. “Como são clientes com estruturas menores, muitas vezes não têm um marketing tão estruturado como em grandes empresas. São departamentos mais operacionais que cresceram junto com a empresa e estão se profissionalizando ainda e precisam ter uma agência que funciona para o braço e o cérebro de marketing”, compara. “Nosso negócio é construir marcas e gerar resultados”, explica.

O grande desafio da operação, segundo Ciasca, é  fazer um trabalho de 360 graus com uma equipe enxuta. “É difícil ter uma equipe multidisciplinar numa estrutura pequena. Precisamos ter profissionais que consigam conjugar disciplinas diferentes”, conta. O segredo, segundo Ciasca, é ter uma equipe muito híbrida, com pessoas de formações diversas. Por outro lado, há uma vantagem em ter uma estrutura pequena: agilidade. “Conseguimos envolver a equipe mais rapidamente e ter campanhas de forma ágil. Colocamos planejamento, atendimento, criação e mídia próximos dos clientes. Temos uma estrutura bastante horizontal”, conta.

Para a Brancozulu, segundo Ciasca, o momento econômico afeta muito pouco. “É na época de crise que os clientes mais buscam soluções assertivas, menos burocráticas e com resultado”, diz. Ciasca afirma que a crise gera oportunidades para o modelo de operação, como os clientes médios que fazem um enxugamento de verba e entram no target da agência.