Brasil Caminhoneiro usa rádio, TV e web
Alexandre Corte, presidente da Cobram, dona do programa “Siga Bem Caminhoneiro”
O programa “Brasil Caminhoneiro”, antigo “Siga Bem Caminhoneiro”, o maior canal de comunicação para o público “estradeiro” do país, está completando 20 anos em 2015. A marca é pioneira na comunicação com os caminhoneiros no Brasil. Em 1992, lançou o primeiro programa de rádio voltado para o segmento. Três anos depois, levou ao ar o também pioneiro programa de televisão “Siga Bem Caminhoneiro”. E, durante a Fenabran, evento mais relevante no segmento de transporte, que acontecerá entre os dias 9 e 13, em São Paulo, vai lançar o primeiro site do setor estradeiro no país, o Portal das Estradas, com notícias, serviços e informações de interesse desse público.
Alexandre Corte, presidente da Cobram, dona do programa “Siga Bem Caminhoneiro”, é considerado o empresário que melhor olhou para o mercado de caminhões. Apesar da queda neste ano, o setor de vendas de caminhões cresceu 50% nos últimos cinco anos. O segredo, segundo Corte, foi dar voz a um público pouco ouvido, o dos motoristas, e acompanhar o desenvolvimento desses profissionais ao longo dos anos.
“A nossa inovação foi construir um conteúdo que tivesse relevância e aderência com esse público e, ao mesmo tempo, criasse oportunidade que entrasse na grade de programação das rádios sem pagar pela compra de mídia. Na época, ninguém falava ainda em branded content, mas era o que começamos fazer a 20 anos atrás. Hoje, o projeto dá mais um passo à frente, ao levar o caminhoneiro para o universo digital, com o lançamento do primeiro grande portal voltado para este público”, diz Corte.
Depois destes anos todos, a marca se tornou muito grande. Atualmente, ela possui acordos publicitários com as maiores montadoras, criou um projeto junto da Petrobras oferecendo serviços a mais de 500 mil caminhoneiros, chamado “Caravana Siga Bem”, e mais dezenas de ações de marketing de ativação dentro do segmento.
Na opinião de Flávio Padovan, presidente da Subaru no Brasil, sobre os 20 anos do “Brasil Caminhoneiro”, o grande mérito está na concepção da ideia do programa. “A Cobram tinha clara a ideia do que queria fazer e para quem esse produto serviria. Conseguiram enxergar para quem estavam falando. Mais do que quer ouvir o caminhoneiro, o programa fala o que ele precisa saber: serviços, informações valiosas para a sua
profissão”, diz Padovan. “O mérito do programa foi antever as necessidades do segmento, e soube se beneficiar muito bem com o seu projeto. Tanto que está há mais de 20 anos no ar. Mesmo com tecnologia e gente nova, a ideia central permanece”, complementa.
O projeto nasceu relacionado com o rádio. Hoje, tem várias plataformas como programa de televisão no SBT; 170 emissoras de rádio, mobile, além de muita interação. É um projeto de informação, serviço e, principalmente, um programa integral de comunicação e relacionamento entre a empresa e o caminhoneiro.
O programa de televisão, por exemplo, que é veiculado nas manhãs de domingos pelo SBT, conta com a audiência de 7 milhões de telespectadores. “O programa foi pioneiro por sua linha editorial tratando o caminhoneiro como um profissional da estrada”, concorda Luis Fernando Maia Nery, gerente-executivo de comunicação institucional da Petrobras. “Isso foi um grande diferencial em relação a outros projetos, que seguiam mais para o lado do entretenimento, mas levando informações que não tinham relação com o trabalho dele. Também foi um projeto que nasceu relacionado com o rádio. Hoje, tem várias plataformas
e muita interação”, afirma Nery.
“Quando um revendedor planeja abrir um posto novo, num lugar que vai se desenvolver, preciso oferecer uma bandeira que dará o melhor retorno para o valor investido no novo empreendimento. O fato de a bandeira da Rede Siga Bem aparecer num programa de TV, dá um peso muito grande para o revendedor. Isso não tem preço. A parceria com o programa ‘Brasil Caminhoneiro’ se deve a isso. A liderança no Top of Mind do caminhoneiro hoje é a Rede Siga Bem”, declara Antonio Rubens da Silva Silvino, atual presidente da Transpetro e, na época do início do projeto, gerente-corporativo da rede de postos Petrobras Distribuidora.