Brasil conquista 10 prêmios em Rádio no Fiap
O Brasil teve o melhor desempenho em rádio da história do Fiap (Festival Ibero Americano de Publicidade) e foi um dos principais destaques este ano, disse o colombiano Leo Macias, diretor de criação da Talent e presidente do júri na categoria. Mesmo com poucas inscriçoes, cerca de 14, o País conquistou 10 prêmios, sendo seis ouros, dois pratas e dois bronzes. Entre as agências premiadas, estão JWT, Y&R, Talent, Fischer América, Bronx e AlmapBBDO.
“Apesar de ter inscrito pouco, o Brasil teve um aproveitamento de 80%, é um recorde histórico”, disse o publicitário, que também será o representante brasileiro no júri de marketing direto e design. O Grand Prix de rádio foi conquistado pela EuroRSCG Argentina para Telmex.
Os ouros do Brasil são: “Vocalista”, da JWT para a previdência privada do HSBC, produzida pela Lua Nova, “Relógio Biológico”, da Talent para Mizuno, “Voz”, Talent para Semp Toshiba e “HDTV”, Talent para Net, “Titanic”, da Fischer América para Festival do Cinema Judaico e “Doação”, da Y&R para Santa Casa de Misericórdia. Os pratas “Killing, da JWT Para Rádio Rock, e “Flatulência”, da Talent para Unica. Os bronzes foram para “Lado Esquerdo, lado direito”, da Almap BBDO para Gol, e “TV”, da Bronx, para Santa Casa de Curitiba.
O Brasil é o terceiro país em número de inscrições no Fiap 2009, que está sendo realizado até sexta-feira (8), no Sheraton Hotel, em Buenos Aires, na Argentina. Com um total de 4.017 inscrições, a Argentina lidera com 632 peças inscritas, seguida pela Espanha (482) e Brasil, com 455 trabalhos inscritos no festival.
Já em TV, as agencias brasileiras estão praticamente ausentes. Jurado na categoria, José Henrique Borghi, sócio e diretor de criaçao da BorghiErh/Lowe, disse que a única agencia brasileira com maior representatividade na área é a AlmapBBDO. “O Brasil tem por volta de 10% das inscrições. Há várias grandes agencias que nao têm nenhuma peça inscrita. Acho que pode ser um reflexo da crise. A Argentina tem hegemonia nas inscrições, seguida pela Espanha”, contou Borghi.
Celso Loducca, presidente do júri de TV, Gráfica e Via Pública, acredita que o Brasil não será o líder do festival, em razão do volume de inscrições. “As peças brasileiras inscritas são de qualidade,mas certamente o o País não será o líder do festival”, comentou Loducca, presidente da Loducca.
Kelly Dores, de Buenos Aires