Brasileiros são os mais adeptos à Internet das Coisas

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Os brasileiros são os mais abertos para adotar novas tecnologias, como internet das coisas (IoT). De acordo com uma nova pesquisa da Worldpay, eles são mais propensos ao uso e acreditam que esse processo é parte da evolução de como as empresas e o público se relacionam.

Na pesquisa, 81% dos pesquisados no país se sentiram confortáveis em usar a tecnologia e esse é o maior índice quando comparados com países como Austrália, China, Alemanha, Holanda, Cingapura, Espanha, Suécia, Reino Unido e Estados Unidos. A internet das coisas é aplicada em diversas áreas, desde eletrodomésticos até a indústria. A capacidade de conectar objetos na rede para coletar e trocar dados entre eles ajudou a mudar a forma como as pessoas interagem como consumidoras.

Os chineses estão em segundo lugar quando o assunto é aderir às tecnologias. Eles afirmam se sentir confortáveis com o uso de dispositivos conectados. O Reino Unido é um dos países mais preparados do mundo para a aplicação do IoT, no entanto, aparece em último lugar na lista, em que apenas 23% das pessoas gostariam de usar um dispositivo conectado para fazer pedidos de produtos em nome deles sem necessidade de pedir permissão.

De acordo com o levantamento, os brasileiros acreditam que a tecnologia IoT será responsável por facilitar o dia a dia. Apenas 43% afirmam fazer questão de aprovar cada compra antes de o pedido ser feito por um dispositivo. Entretanto, os consumidores nacionais têm restrições na maneira como gastam seu dinheiro e 78% optam por manter o controle de seus orçamentos e receber notificações antes do processo de compra ser concluído.

O tema privacidade é uma preocupação para 74% dos brasileiros, que se interessam por saber como as empresas compartilham seus dados pessoais. Uma parcela de 82% se preocupa, também, com o risco desses aparelhos serem invadidos por hackers.

Sobre essas descobertas, Juan D’Antiochia, gerente geral da Worldpay para a América Latina, afirma que “não importa se uma tarefa é executada por um humano ou por uma máquina, mas sim que os consumidores estejam no controle da delegação dos pagamentos e das atividades. A nossa pesquisa também indicou que o consumidor quer ter controle e ser informado sobre cada compra e atividade realizada pelo dispositivo, seja por meio de uma notificação no display, de um clique de botão ou a partir de uma regra pré-estabelecida, como um limite de gastos que seja acordado com antecedência, por exemplo.”, explica.

“O que mais chama a atenção sobre esses avanços tecnológicos é que são diversas as oportunidades para os assistentes virtuais e dispositivos conectados que tornam a vida dos consumidores mais fáceis. Se esses mesmos equipamentos também puderem oferecer aos consumidores um estilo “concierge”, que reduza o tempo que as pessoas gastam com a administração de tarefas no dia a dia, não há motivo para que não queiram delegar também responsabilidades de compras – no fim das contas, todos nós ganharíamos mais tempo para nós mesmos. A conclusão é que os consumidores precisam acreditar nas máquinas, confiando que podem fazer as decisões corretas e manter seus proprietários informados e no controle”, conclui.

No mundo todo, 20 mil consumidores foram entrevistados em 10 países. No Brasil, fizeram parte 2.014 consumidores.