Budweiser usa rede social para ligar marca a música

A Budweiser está usando o Facebook para reforçar sua ligação com a música. A marca lançou na semana passada a campanha “Makes music”, veiculada em seu perfil na rede social, cujo objetivo é associar sua imagem à paixão pela música, sem mencionar ícones ou gêneros musicais.

A campanha foi desenvolvida pela Peppery Comunic, que atende a conta de social media do anunciante desde agosto, e consiste em quatro anúncios que colocam a marca como o fator que transforma a música. As peças mostram objetos comuns, como cordas e galhos, transformados em objetos relacionados ao universo musical, como guitarras e baquetas.

Para desenvolver a campanha, a agência aproveitou a experiência adquirida com duas campanhas recentes. Em uma delas, usou a tampa vermelha das garrafas de Budweiser para reproduzir ilustrações de ícones da música. Na outra, de abrangência global, divulgou o Made in America, festival na Filadélfia (EUA) patrocinado pela marca. Mas o evento abriu espaço para bandas pouco conhecidas do público brasileiro e, por isso, a Peppery decidiu dar continuidade ao tema musical de uma forma mais próxima ao país.

“A Budweiser tem uma ligação muito forte com a música e sentimos a necessidade de criar algo para o mercado brasileiro. Mais do que falar de bandas, precisávamos falar de música como um todo. Queremos que as pessoas, quando escutem algo, independentemente do que ou do lugar, lembrem da marca”, afirma Bruno Bernardo, sócio-diretor-executivo de planejamento da agência. Assim como a campanha, o conceito também foi desenvolvido pela Peppery. Apesar de a marca estar associada a música globalmente, o “Makes music” tem a criação assinada pela agência. “Está em inglês justamente porque queremos mostrar que Budweiser é uma marca global”, explica.

A campanha começou a ser veiculada em novembro e deve continuar nos próximos meses, após uma parada para que a marca se concentre no assunto Copa do Mundo, já que é patrocinadora do mundial. Apesar disso, o resultado já aparece no engajamento motivado pelos anúncios. “Recebemos muitas mensagens no Facebook com as pessoas dando sugestões de coisas que poderiam ser transformadas. Talvez isso seja usado para a segunda fase”, finaliza Bernardo.