Caio Abreia lança Movie Machine

O diretor Caio Abreia deixou a produtora Yes, da qual era sócio desde 2002 para criar a Movie Machine, resultado da sua parceria com Bruno Miguel, da Mouse House, que continua no mercado e entra para o grupo Movie House. Começar do zero não foi uma decisão fácil, mas Abreia diz que é reflexo das demandas do mercado, que multiplicou formatos e demandas, bem como se multiplicaram produtoras e budgets.

“Queria estar 100% capacitado para atuar em 100% das demandas do mercado. Isso nem sempre é fácil, claro. Desde 2014 eu vinha fazendo um trabalho enorme de reestruturação na Yes, além de reposicionamento junto aos clientes. Percebi que é uma luta muito árdua mudar o formato de trabalho de uma empresa com taodos anos e principalmente mudar a perecpção dela no mercado”, conta Abreia, que optou por “começar a escrever a história que quer contar”.

Movie Machine e a Mouse House terão a dupla Caio Abreia e Bruno Miguel no comando, cada um trazendo a sua experiência e a sua personalidade como empresários e diretores ao lado de Sabrina Val, profissional de atendimento de ambas.

“Trata-se de um movimento que olha para o mercado de produção de uma forma diferente, com capacidade de negociação e criatividade enormes”, diz Bruno Miguel, sócio de Abreia, que abriu a Mouse House há quatro anos e tem uma base em Los Angeles, o que abre para a nova parceria perspectivas de atuação no mercado internacional.

“Queremos manter a Mouse House, como ela é: uma produtora com uma capacidade enorme de produção e com um volume muito grande de produções para o mundo digital. Já a Movie Machine, vai atuar bastante na publicidade on e off e também na produção de conteúdo multiplataforma.”, explica Abreia.

Além de Abreia e Bruno, outros diretores já estão no portfólio da Movie Machine: Arturo Querzolli, Ique Gazzola, Santi Winer e Flavio Zangrandi. As produtoras ocuparão diferentes espaço em um mesmo edifício na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Com contratações em andamento, a operação tem início com 10 profissionais. Haverá ainda sede furura em São Paulo