Cannes Lions divulga política sobre peças fantasmas

A organização do Cannes Lions divulgou nesta quarta-feira (14) sua política para combater peças fantasmas. O posicionamento do festival acontece depois que outras premiações internacionais estabeleceram punições mais severas para agências e profissionais envolvidos com irregularidas em inscrições. O processo foi desencadeado após polêmica que envolveu campanha criada pela DM9DDB para o WWF Brasil.
 
A organização do Festival de Cannes afirma, em comunicado, que fez uma detalhada consulta aos líderes da indústria e acredita que exitem “muitas definições para peças fantasmas”, mas que poderá punir os responsáveis, embora não seja esse o objetivo da competição. “O papel do festival é celebrar a criatividade e premiar ideias originais e não ficar entre clientes e agências, produzir efeitos negativos para as agências e punir profissionais que não tenham envolvimentos com a questão”.
 
As regras para combater a prática de fantasmas ficam concetradas no processo de inscrição, que são, basicamente, aprovação e pagamento pelo cliente, veiculação em espaço pago pelo cliente, necessidade de aprovação das inscrições pelos clientes e exibição dos detalhes do anunciante, incluindo contato, nome e cargo de quem aprovou.
 
Se a inscrição não seguir tais parâmetros, o prêmio poderá ser cassado e o fato será anunciado de maneira apropriada. Caso necessário, o festival diz que também pode banir os envolvidos envolvidas por um período de tempo. A duração e natureza do banimento serão decididas de acordo com o caso.