Carta do Rio de Janeiro traz conclusões e metas resultantes do 7º Ebap
Nesta sexta-feira (16), foi divulgada a Carta do Rio de Janeiro, documento que traz as conclusões e metas resultantes do 7º Ebap (Encontro Brasileiro de Agências de Publicidade), que aconteceu nos últimos dias 8 e 9 de abril, no Rio de Janeiro.
Leia na íntegra a carta:
CARTA DO RIO DE JANEIRO
Reunidos na sede da Firjan, no Rio de Janeiro, nos dias 8 e 9 de abril de 2010, por ocasião do 7º Encontro Brasileiro de Agências de Publicidade – EBAP –, 366 titulares e diretores das mais importantes agências do país debateram o tema “Rentabilidade e o futuro das agências” e concluíram que a preservação da rentabilidade das agências e o futuro da publicidade devem ter como base:
– A vigorosa defesa da preservação e da prática efetiva do modelo brasileiro de negociação, ancorado pelo CENP.
– A necessidade das agências investirem sistematicamente em qualificação profissional e capacitação técnica, a fim de continuar garantindo a prestação de um serviço de qualidade, que aporte valor às marcas de seus clientes, num cenário cada vez mais competitivo.
– Estabelecer, em benefício de todos os envolvidos – agências, veículos, fornecedores e anunciantes – critérios de bom senso e regras claras para a prática das concorrências, incluindo, entre outras, a limitação do número de participantes e a remuneração mínima dos custos dos concorrentes.
– A convicção de que a liberdade de expressão comercial é aliada indistinta da liberdade de expressão, como sustentáculo econômico da imprensa independente e guardiã de uma verdadeira democracia. O Prêmio Abap “Ícones da Comunicação” – Liberdade, Conteúdo e Inovação – simbolizou a indissolubilidade da relação entre os pares da Indústria da Comunicação.
– A confiança de que a propaganda tem a admiração e o respeito da opinião pública, que rejeita o intervencionismo e a tutela de qualquer origem, como foi atestado em pesquisa do IBOPE.
– Confirmar que a autorregulamentação, representada pelo CONAR, homenageado por seus 30 anos de defesa da credibilidade da propaganda brasileira, é a forma civilizada e cidadã de controlar o conteúdo e a forma das mensagens publicitárias sem violentar a liberdade de expressão e obedecendo aos padrões definidos pela própria sociedade, em seus diversos momentos da história.
– A prática de uma governança cada vez mais articulada entre as agências, seus parceiros de produção e os veículos de comunicação, visando a prosperidade de todos e sempre em benefício da valorização das marcas dos clientes e do fortalecimento de toda a indústria da comunicação.
Rio de Janeiro, 9 de abril de 2010
7º Encontro Brasileiro de Agências de Publicidade
Rio de Janeiro, 8 e 9 de abril de 2010