Uma mulher considerada feia pelos padrões estéticos atuais no filme “Abraço”, da F/Nazca para a cerveja Skol, foi a base da decisão do Conar para suspender a peça considerada preconceituosa no final do ano passado. Um amante saindo do armário para comemorar gol com marido traído foi suficiente para a retirada do comercial “Todos falamos de futebol”, sob argumento de desrespeito à família. Uma paródia do filme “Rocky”, que mostra o carro da Fiat subindo escada, também foi considerada abusiva e, portanto, suspensa. Para o Clube de Criação de São Paulo, o Conar está tendo excesso de rigor nas suas avaliações. O presidente da entidade, Eduardo Martins, da Africa, pretende se reunir com Gilberto Leifert, presidente do Conar, para discutir os critérios de julgamento. Segundo Martins, a função do Conar não é censurar, mas zelar para que a boa propaganda seja preservada. Martins formou uma comissão para acompanhá-lo no debate: Fábio Fernandes, da F/Nazca; Cássio Zanatta, da AlmapBBDO e Ruy Lindenberg, da Leo Burnett.
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