Luciano Lucas, Ana Beatriz, Otavio Juliato, Alison Paese, Emerson Cação, Bettina Boklis, Bruno Cremona e Marcela Miranda (Créditos: Melina Kato)

Anunciantes de nichos diversos se reuniram no Unlock CCXP, evento de negócios que precede a CCXP, para falar sobre a nova era do brand experience.

Com foco em suas participações na CCXP 2019, Cinemark, Fanta/Coca-Cola, Trigg, Telecine, Oi e Hershey’s discutiram suas ações no evento e quais os ganhos provenientes da parceria com a feira promovida pelo Omelete.

Bettina Boklis, diretora de marketing e comercial da Cinemark, explicou que entrar no evento foi uma decisão alinhada a um conceito. A executiva explicou que “envolver a companhia não é fácil” quando o assunto é participar de um encontro dessa magnitude.

“Quando você consegue oferecer uma coisa que tem valor, seu funcionário e todo ecossistema sentem isso”, afirmando que para os anos seguintes a decisão de participar “fica mais fácil”.

Luciano Lucas, gerente de experiências de marcas de Fanta/Coca-Cola, ressaltou que seu desafio é “pegar uma empresa de mais de 130 anos e mantê-la jovem”. “É fundamental que a gente faça isso de uma forma verdadeira”, alerta.

“Tem que ser muito verdade. Hoje venho pra CCXP muito mais trazendo experiência do que vendendo cartão. Não tenho expectativa nenhuma de vender cartão dentro da CCXP”, afirma Marcela Miranda, cofundadora e head da Trigg.

E empresa entrou na CCXP em 2017 “de uma forma totalmente caótica, totalmente torta”. “Não foi legal”, explica. Mas a marca aprendeu com os erros e conseguiu sucesso nas edições seguintes.

Emerson Cação, diretor de marketing da Hershey’s, comenta que a cobrança pelo retorno do investimento (ROI) é inevitável. “Tive que fazer um trabalho de mostrar os números, tendências e fatos para convencer que era sim uma oportunidade de negócio muito grande”, revela. “Brand experience é uma coisa a longo prazo, você tem que criar valor”, complementa.

Ana Beatriz Parente, gerente de comunicação e branding da Telecine, comenta que, pelo menos para sua empresa, a CCXP “não é o momento de vender”. “Estamos aqui para conversar”, diz.

Para Bruno Cremona, gerente de patrocínios da Oi, é preciso ter iniciativa para se comunicar com a audiência geek. “No mundo corporativo a gente perde muito mais tempo no aquecimento do que no jogo”, exemplifica. Mas ele relembra: é necessário paciência e trabalho. “De três a cinco anos pra você criar essa consistência. Tem que ser persistente”, finaliza.