CEF lidera publicidade do governo no 1º trimestre

O ranking do Ibope Monitor que afere o volume de autorizações de mídia do primeiro trimestre de 2006 aponta a Caixa Econômica Federal como o maior anunciante estatal do período. As autorizações da empresa  através das agências TBWA/BR, SNBB Novagencia e Fischer America somaram R$ 69,912 milhões entre janeiro e março. O segundo maior orçamento de empresa estatal em comunicação de marketing no primeiro trimestre de 2006 foi da Petrobras com R$ 43,072 milhões, em ações desenvolvidas pela Duda Propaganda, F/Nazca Saatchi & Saatchi e Quê! (PPR). A comunicação institucional da Presidência da República teve orçamento de R$ 35,554 milhões, sob a coordenação da Matisse, Lew,Lara e Duda Propaganda. O Ministério da Educação, cliente da Casablanca e da Lew,Lara, investiu nos primeiros três meses de 2006 R$ 31,435 milhões. O Sebrae, conta divida entre a DM9DDB e a Giacometti, aparece com verba de R$ 2,756 milhões. O Ministério das Minas e Energia, cliente da Matisse e da Lew,Lara, teve orçamento de comunicação nos primeiros 90 dias de 2006 de R$ 3,735 milhões. A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, da carteira da negócios da Link e da Giovanni,FCB, teve verba no trimestre de R$ 4,642 milhões. A campanha “Saúde bucal”, do Ministério da Saúde, conta atendida pela Master, Matisse e Lew,Lara, teve verba de R$ 2 milhões. Com 1 milhão, o Ministério da Previdência. apareceu na mídia no primeiro trimestre em ações da Duda Propaganda, Matisse e Lew,Lara. A Secretaria Especial de Políticas Para Mulheres, cliente da Matisse e Lew,Lara, teve orçamento de R$ 702 mil. As informações constam o relatório do Ibope Monitor no item que detalha as contas divididas entre mais de uma agência. O governo, que tem restrições de veiculação na mídia no segundo semestre, devido às normas do Superior Tribunal Eleitoral para as eleições deste ano, que veta publicidade de estatais e ministérios cinco meses antes do pleito, vai concentrar comunicação no primeiro semestre, como admitiu Caio Barsotti, sub-secretário de publicidade da Presidência da República, em entrevista ao Propaganda & Marketing no final do ano passado.

O Ranking do Ibope Monitor contabilizou um movimento de R$ 8,1 bilhões no primeiro trimestre, uma elevação de 17% sobre os R$ 7 bilhões de 2005. A Y&R, que atende as Casas Bahia, o maior anunciante do País, continua no topo da tabela, com R$ 557,024 milhões. A McCann-Erickson, com R$ 284,821 milhões, aparece em 2º. Na terceira posição está a AlmapBBDO com R$ 258,792 milhões. A DM9DDB aparece em 4º lugar com R$ 238,756 milhões. Em 5º, com R$ 210,319 milhões, figura no ranking a JWT.

Paulo Macedo