CES 2017 começa nesta quinta-feira (5), em Las Vegas
Este será um ano em que os consumidores vão utilizar mais aparelhos ativados por voz e produtos inteligentes, automatizando suas decisões de compras e seu estilo de vida. A declaração foi feita por Shawn DuBravac, economista-chefe e diretor sênior de pesquisa da Associação de Tecnologia do Consumidor (CTA, na sigla em inglês), na abertura da CES 2017, que acontece até o próximo domingo (8), em Las Vegas.
Exposição na CES 2017
Organizada pela própria CTA, a CES é a maior feira de tecnologia do momento, que reúne os principais fabricantes de todo mundo. A Ford e a Toyota, por exemplo, anunciaram nesta quinta-feira (5) durante a feira, o lançamento do SmartDeviceLink Consortium, um software de código aberto para o desenvolvimento de aplicativos de smartphones para veículos. O objetivo é incentivar a padronização na indústria e dar mais opções de conectividade e controle para os consumidores. O consórcio tem como primeiros membros as montadoras Mazda, Grupo PSA, Fuji Heavy Industries e Suzuki
DuBravac sugere que serviços de voz inteligentes, como Amazon Alexa e o Google Home, vão ganhar grande importância este ano nas casas dos consumidores.
“Vejo o mercado atravessando uma série de pontos de inflexão”, disse o executivo. “Passamos da teoria para a prática. Passamos do pensamento de como poderíamos usar esses dispositivos se eles funcionassem um pouco melhor para, enfim, como podemos aproveitar esta tecnologia e implantá-la rapidamente hoje “.
Para ilustrar a ideia, o CTA prevê que as vendas de volume de dispositivos ativados por voz aumentarão 52% nos Estados Unidos este ano, atingindo 4,5 milhões de unidades. “Começamos usando o celular com um hub e agora estamos utilizando tecnologias para além do smartphone”.
De acordo com o especialista, será crescente a popularidade de produtos inteligentes para casas. DuBravac citou o exemplo da Máquina de Lavar e Secar Smart Top Load da Whirlpool, que é conectada ao Amazon Dash (plataforma de compra automatizada do site), e ‘encomenda’ novo detergente quando detecta que os produtos estão diminuindo.
Com informações do Warc