Cine faz reestruturação após estudo da FGV

Com 12 anos de atividade e crescimento médio anual de 15%, a Cine, que é uma das maiores produtoras de filmes publicitários do País, contratou a Fundação Getúlio Vargas para fazer uma avaliação da sua estrutura interna em busca de custos mais baixos, devido à pressão do mercado por um preço menor. O valor total do investimento, incluindo a construção de uma nova sede no Rio de Janeiro, foi de US$ 350 mil. Segundo a FGV, essa é a primeira vez que uma empresa do segmento realiza um estudo do gênero. Entre as mudanças após a conclusão do estudo, destaque para a reformulação da diretoria da empresa, que contará com a inclusão de Luiz Ferré como diretor associado, dividindo assim o board da produtora com Raul Doria, Clovis Mello e José Ortali Neto. Segundo Raul Doria, as mudanças, que também prevêem otimização de processos internos, ajudarão a produtora a recuperar a sua taxa de rentabilidade, que vem caindo nos últimos anos. “Nossa taxa  era de 7%, caiu para 5% recentemente e no ano passado fechou em 3%. Se não tomassemos uma atitude, poderíamos fechar 2006 no prejuízo. Por outro lado, não queríamos abrir mão da qualidade do nosso trabalho, que é a nossa marca”, explicou Raul Doria. O investimento em consultoria e a adoção de novos processos administrativos e operacionais custaram aos cofres da Cine US$ 200 mil. Já a nova sede no Rio de Janeiro, instalada na Torre do Shopping Rio Sul, em Botafogo, ficou em US$ 150 mil. A unidade será dirigida por Sérgio Cardoso e Tânia Freitas e funcionará, principalmente, para atender as co-produções internacionais. Kelly Dores