CNA se moderniza e quer mostrar diferenciais em “sopão de letrinhas”

Com o objetivo de se modernizar, a rede de ensino de idiomas CNA apostou em uma nova identidade visual na escola modelo, que fica na Vila Mariana, em São Paulo. A expectativa é que todas as 600 escolas da franquia façam a transformação nos próximos três anos. “A gente tem de fazer inovações e modernizações. Claro que mantemos símbolos que são próximos do que toda escola tem, como o logo, por exemplo. Queríamos modernizar tanto em termos de arquitetura e identidade visual da marca como também de conceitos”, explica Luciana Fortuna, diretora de marketing e comunicação do CNA.

Escola modelo do CNA fica na Vila Mariana, em São Paulo

O layout foi desenvolvido pela FAL Design e é inspirado no metrô de Nova York, com um conceito que representa movimento, conquista e conectividade. Entre as novidades estão a área comum, que pode receber estudantes em momento de descanso ou estudo e pais dos alunos, por exemplo; e os laboratórios, que eliminaram as baias individuais e têm mesas únicas. A mudança arquitetônica está alinhada à preocupação da marca em levar o idioma para o cotidiano dos estudantes.

Na empresa há cerca de quatro anos, Luciana conta que um dos principais desafios é conseguir mostrar na comunicação os diferenciais do CNA. “Quando cheguei aqui, perguntei como a gente se diferenciava nesse ‘sopão de letrinhas’ que são as escolas de inglês. Na época, a gente rodou uma pesquisa e descobriu que, realmente, faltava diferenciação no segmento”, conta.

Layout foi desenvolvido pela FAL Design e é inspirado no metrô de Nova York

A estratégica da marca, então, foi focar nos diferenciais. “Brilha os olhos a forma como as pessoas aprendem aqui. Estudar outro idioma não precisa ser sofrido”, fala. Entre essas características, segundo a executiva, estão aulas dinâmicas, divertidas e leves, além do uso do inglês fora da salade aula. Foi daí que surgiu o Speaking Exchange, premiado no Festival Cannes Lions 2014. O projeto coloca alunos para conversarem com idosos em um asilo nos Estados Unidos.

“Hoje tem 57 escolas com o projeto. Já são mais de 2 mil sessões. Agora estamos ampliando para o Canadá”, explica. Apesar de o case ter sido desenvolvido pela agência FCB, a conta do CNA foi para a Talent Marcel. “A Talent entrou para trazer esse novo posicionamento: Ninguém tem o que o CNA tem. A nova campanha deve entrar no ar em janeiro”, conta.

Luciana Fortuna é diretora de marketing e comunicação do CNA