O Brasil conquistou cinco Leões de Bronze no Media Lions, disputa que esse ano parece ter sido bastante árdua, segundo relata a jurada brasileira da competição, Miriam Shirley, vice-presidente de mídia da Publicis Brasil. Chegaram lá “O clichê”, da Publicis para a Heineken, “Teste da pisada”, da Neogama para a Asics, “Let’s change the numbers” da New360 para Cruzeiro Esporte Clube, “The fantastic problem solving machine” da Z+ para a AACD e “The colour of corruption” da Grey Brasil para Reclame Aqui.

Segundo Shirley, o trabalho foi exaustivo e desafiador, especialmente por ter estado, no júri, rodeada por profissionais anglo-saxões de empresas de mídia. Era preciso explicar, constantemente, os contextos  muito específicos do Brasil e até de outros países como a Índia.

“Havia muitos trabalho, quase 3 mil inscrições, uma long list de quase 400 trabalhos e depois na fase final mais 170. Em um grupo pequeno, me pareceu injusto com outros profissionais que ajudaram a avaliar a long list, que prevalecesse a opinião de apenas nove profissionais.”, relatou Shirley.

Segundo ela, Fearless Girl, da McCann-Erickson para SSGA, que conquistou dois Leões de Ouro, não chegou a ser considerado para Grand Prix, pois não é um case baseado em mídia.  

 O Grand Prix foi a estratégia “Innovating Saving”, criação da R/GA de Nova York para a Jet.com.  A estratégia começou com alguns filmes durante o último Super Bowl, quando a empresa conseguiu chamar a atenção brincando com suas “super bowls” (super potes) e ganhar em buscas pela palavra superbowl na época da competição sem investir um tostão no break da grande final do futebol americano. 

Veja alguns filmes da sequência da campanha:

https://youtube.com/watch?v=gGg5sALciuE

https://youtube.com/watch?v=H3yC6mJhFYY

https://youtube.com/watch?v=hBUZbdPvtto