A Coca-Cola deve incrementar em US$ 400 milhões os investimentos em ações de marketing e publicidade por ano e com isso reunir esforços na casa dos US$ 2,4 bilhões. Com a iniciativa o presidente da empresa, Neville Isdell, busca a retomada da confiança por parte de seus investidores, que nos últimos anos viram a meta de lucro da gigante de refrigeantes cair gradativamente. Segundo informação do jornal O Estado de S.Paulo, a má fase está relacionada a um erro de estratégia adotada pela empresa nos últimos anos, que reduziu os investimentos em marketing com o objetivo de aumentar os lucros. Em 1999, a redução nos investimentos publicitários para os princpais refrigerantes da Coca foi de 22%.
A maior parte destes novos recursos devem ser desviadas para fora da América do Norte, onde a empresa mantém sua sede, em Atlanta. E ainda devem promover produtos considerados negligenciados, mas com potencial de crescimento, com o isotônico Powerade e os sucos da família Minute Maid. Mas Isdell ainda considera que os refrigerantes têm maior potencial de crescimento, em mercados como o Brasil ,China e Índia. A busca para recuperar a rota de crescimento é tão pontual que a empresa encara está nova fase de forma mais realista. As metas de crescimento anual do volume de vendas caiu de 6% para 4% e os lucros operacionais estão entre 6% e 8% antes era 10%.
O jornal ainda ressalta que a útlima campanha de sucesso da empresa foi a “Sempre Coca-Cola” lançada no início da década de 90 e a atual, “Essa é a Real”, é vista por executivos da própria Coca como ousada, mas com foco muito estreito.
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