Coletiv atrai profissionais para atender clientes como a Noah Tech e a Deezer

Cooperativa também atua como white label de grandes agências em projetos

Lançada há cerca de seis meses, a Coletiv está colhendo os primeiros frutos da semente do cooperativismo na publicidade, iniciativa inédita no mercado sob a liderança de Beto Rogoski, ex-ECD da VML, e Letícia Meira, ex-vice-presidente de negócios e operações da Leo Burnett. O modelo já conta com um banco de dados de aproximadamente 250 profissionais experientes que se colocam à disposição para integrar projetos e participar de squads com direitos e benefícios trabalhistas. E com o fenômeno da ‘pejotização’ nas agências, estimulam pessoas a buscar novas opções de trabalho. Os fundadores da Coletiv consideram como ultrapassado o modelo atual das agências que insistem na diminuição de custos que propiciam desgastes e tensões entre mão de obra e empregadores.

“A ‘pejotização’ em toda a cadeia de fornecedores para o setor na busca por redução de custos têm impactado a qualidade dos serviços”, destacam Letícia e Rogoski, que afirmam que cooperativas são obrigadas pelo espectro legal a oferecer benefícios da CLT para aqueles que estiverem envolvidos com a operação. “A visão do negócio é que com tecnologia e um modelo cooperativo é possível virar esse jogo fazendo com que profissionais, parceiros e clientes gerem ganhos econômicos e de qualidade para todos os envolvidos, equilibrando as relações e melhorando os resultados. O fato de os profissionais cooperados terem acesso a benefícios básicos como plano de saúde e ticket refeição e, caso a empresa queira oferecer wellhub e também vantagens financeiras, se tornou um atrativo”, completam.

Letícia Meira, ex-Leo Burnett, e Beto Rogoski, ex-VML, unidos para gerar relações mais produtivas com profissionais (Divulgação)

Letícia e Rogoski enfatizam que a Coletiv não é uma agência, mas uma unidade colaborativa inspirada nas cooperativas que possuem regras entre as quais manter o foco na atividade fim. “Com flexibilidade nas contratações e margens de lucro competitivas, as cooperativas otimizam custos, tornando serviços mais acessíveis e gerando mais trabalho para os cooperados. Assim, o cliente ganha qualidade e o cooperado, reconhecimento”, ponderam os fundadores, que estão fazendo parceria com a Miami Ad School para aperfeiçoamento dos cooperados.

Leia a matéria completa na edição do propmark de 17 de fevereiro de 2025