Coletivo Publicitários Negros lança série de vídeos sobre Cannes Lions 2025
Grupo esteve no festival com patrocínio de agências como Galeria, Vox Haus, BETC Havas e W3 Haus
O coletivo Publicitários Negros celebrou sua terceira vez consecutiva no Festival Internacional de Criatividade Cannes Lions, com o lançamento de uma série especial de vídeos
Gravados diretamente da 'La Croisette', avenida central do evento, as peças integram o projeto 'PN em Cannes', que neste ano teve patrocínio das agências Galeria.ag, Vox Haus, BETC Havas e W3 Haus, além das marcas Converse e Havaianas. O projeto também contou com apoio do ID_BR (Instituto Identidades do Brasil), Pride Content e Eudora.
Durante a semana do evento, o grupo produziu uma série de conteúdos com a proposta de ampliar o acesso de criativos negros premiados ao principal palco da publicidade mundial, promovendo encontros, repertório e representatividade.
Em 2025, os selecionados foram Victor Mota, associate creative director da LePub Brasil, e David Souza, estrategista de influência, ambos premiados com Leões, mas que nunca haviam participado presencialmente do festival.
A cobertura do Publicitários Negros também incluiu um conteúdo especial sobre o ERA (Equity, Representation and Accessibility), pilar do festival voltado à promoção da equidade, além de pautas sobre inovação, tecnologia, criatividade e o protagonismo brasileiro na edição em que o país foi homenageado como Creative Country of the Year.
“Estar nesse espaço de imersão criativa é também reafirmar nosso compromisso em seguir construindo caminhos para que a diversidade ocupe cada vez mais espaços como o Festival de Cannes Lions”, afirma Janaina Martins, presidente do conselho do Publicitários Negros.
Segundo ela, a presença do coletivo no festival só é possível graças ao apoio contínuo de parceiros comprometidos com a transformação do mercado. “Para que iniciativas como o PN em Cannes deixem de ser exceção e se tornem parte de uma nova estrutura permanente do setor, é fundamental a manutenção e ampliação dos investimentos em ações voltadas à diversidade. A cada edição, fica mais evidente que representar o Brasil em palcos globais exige planejamento, apoio financeiro e a crença no potencial criativo de profissionais negros”, completa.