'Com a Web 3.0 não se vende só a tecnologia, se vende a experiência'
Romina Rodriguez e Nicolás Cavaliere, da Accenture, falaram sobre a Web 3.0 como oportunidade de negócio para as marcas
O avanço da tecnologia e das redes sociais fez com que o mundo passasse do analógico para o digital e o setor publicitário evoluiu junto.
As peças impressas foram para o online em um salto de alguns anos e o digital se tornou parte fundamental para o sucesso de uma peça, mas como evolução é constância, a terceira onda da tecnologia, conhecida como Web 3, trouxe para as marcas uma nova forma de negócio e um novo desafio.
“Nesse novo momento tecnológico, o principal desafio das marcas é ensinar para as pessoas o que é essa nova era”, afirmou Romina Rodrigues diretora administrativa HSA da Accenture Song durante a palestra “Web 3: O futuro da economia de assinatura”, apresentada no segundo dia do Festival El Ojo de Iberoamérica.
Durante a apresentação, Romina e Nicolas Cavaliere, diretor de inovação da Accenture, falaram sobre como as NFTs e o metaverso possibilitam que o público seja mais que um mero consumidor e se torne uma espécie de acionista daquela marca ou empresa.
"A Web 3.o permite que os fãs se tornem donos das marcas e possibilita que o público também se torne uma espécie de acionista daquela empresa", completou Romina.
Mesmo com essa nova onda acontecendo e com muitas marcas entrando neste novo universo, os executivos apontaram que antes de decidir se aventurar pelos algoritmos, é necessário que as empresas tenham um propósito em estar ali.
“Quando uma empresa entra nesse mercado, ela precisa entender que não está vendendo um produto, uma tecnologia. Ela está vendendo uma experiência. Por exemplo: quando uma pessoa compra uma NFT, aquilo dá a ela um passe para uma espécie de comunidade exclusiva, além de outras vantagens, ofertas exclusivas, ativações etc e ele ainda pode, se quiser, comercializar essa NFT e monetizar aquilo”, explicou Cavalieri.