Combate cresce com boom do UFC

 

O Canal Combate viu os seus números crescerem significativamente nos últimos dois anos, desempenho que acompanha a expansão do UFC (Ultimate  Fighting Championship) no Brasil. Na comparação entre junho deste ano e o mesmo mês de 2011, a evolução foi de 57%.  Para Pedro Garcia, diretor geral de Combate e Premiere, o canal “está na crista da onda” e com expectativa otimista de expansão. O MMA (Mixed Martial Arts, ou “Artes marciais mistas”) explodiu no país entre o final de 2010 e início de 2011, período em que ocorreu a luta entre Anderson Silva e Vitor Belfort, pelo UFC 126. “Tivemos um grande salto depois dessa luta, em fevereiro de 2011. Obtivemos 105 mil novas vendas e, depois disso, praticamente dobramos a nossa base de assinantes”.

Os resultados da luta foram superados pelo embate entre Anderson Silva e Chael Sonnen, que contou com transmissão do Combate. Conforme informações do canal, números prévios indicam que foram mais de 150 mil novas vendas, entre assinaturas do canal e compra de luta avulsa. “O fato de transmitirmos ao vivo e com exclusividade a luta também agregou bastante, não apenas por conta das vendas, mas por mostrar a força do canal no cenário das lutas”, argumentou Garcia.

Outro fator que contribuiu com o crescimento do canal foi o começo das transmissões parciais por emissoras da TV aberta, primeiramente pela RedeTV! e, atualmente, pela Globo. Isso fez com que mais pessoas conhecessem o esporte e, posteriormente, buscassem opções de mais lutas e ao vivo, o que as levou ao Combate. Este ano, o canal transmitirá 32 edições do UFC, a maioria com exclusividade.

Para suprir a demanda por conteúdo criada pelo MMA, o diretor afirmou que o canal tem investido para aumentar o número de exibições ao vivo e também na sua grade de programação. O crescimento foi percebido pelo mercado publicitário, que comprou todas as cotas de 2012. E, além de anunciantes com estratégia para o UFC, como Budweiser, Nutrilatina e TNT, surgiram outras marcas. “Despertamos o interesse de anunciantes com menor ligação prévia ao mundo das lutas, como a L’Oreal e a Seculus”, conclui.