Como a Magalu quer criar sinergia entre vertical de games e demais marcas da companhia
Proposta da marca é conectar os jogos ao ecossistema da companhia, que hoje inclui Jovem Nerd, Kabum!, Steal the Look e Magalu Ads, entre outras
Anunciada no fim do ano passado, a Magalu Games lançou nesta quarta-feira (24) os seus primeiros jogos, desenvolvidos a partir de um edital aberto com o BIG Festival. Orbits Conqueror, Speed Box e Death Trap Nite são do tipo hipercasual - mais simples e com menor tempo de desenvolvimento - e foram criados para smartphones, que hoje reúne a maior fatia do público gamer.
A proposta da marca é conectar os jogos ao ecossistema da companhia, hoje com Jovem Nerd, Kabum!, Steal the Look, Magalu Ads e Magalu Pay, entre outras. E, a partir daí, criar uma relação bidirecional, levando público para as marcas e trazendo audiência para os games.
"Conforme forem evoluindo, os projetos terão cada vez mais sinergia com os produtos da Magalu, seja oferecendo cashback em alguns casos seja envolvendo a parte de ads", afirma Thiago Catoto (Jesus), diretor do Luizalabs, área de tecnologia do Magalu. Como modelo de negócios, a Magalu Games começa oferecendo jogos grátis e aposta em anúncios e em ações transacionais para monetizar a operação.
Após o lançamento deste primeiro trio de jogos, a empresa se prepara para entrar em outros segmentos, como a criação para PCs e consoles. "Queremos expandir casuais e explorar outros gêneros, alguns dos quais têm um tempo de desenvolvimento maior", explica Jesus.
A expectativa de expansão da vertical de games também passa por sair apenas do papel de publisher - lançando conteúdos de outros estúdios - e ocupar o lugar de desenvolvedor. É por isso, inclusive, que a companhia está estruturando o próprio estúdio.
Neste processo, não descarta ainda a aquisição de outras empresas para acelerar o crescimento do projeto. "Não estamos com esse foco, mas não descartamos", finalizou o executivo.