Como estreitar conexão com o público em uma ação de patrocínio

Propcast debate criatividade e os desafios do setor com Alexandre Nogueira, do Bradesco Seguros, e Pedro Bianco, da Dançar Marketing

Em um cenário onde marcas buscam cada vez mais relevância e conexão com o público, o patrocínio tem se consolidado como uma ferramenta estratégica de comunicação — muito além da simples exposição de logomarcas.

No Brasil, essa prática tem amadurecido ao ponto de unir propósito, construção de imagem e retorno tangível. Mas quais são os principais desafios desse mercado num cenário pós-pandemia?

Para Alexandre Nogueira, diretor de marketing da Bradesco Seguros, o patrocínio é mais do que uma ação de visibilidade: é um reflexo do posicionamento da empresa na sociedade.

“Queremos estar onde as pessoas estão, participando das jornadas de vida delas. Patrocinamos eventos, ações e projetos que são importantes para o cotidiano das pessoas”, afirmou durante o propcast.

O executivo explicou que o Bradesco Seguros tem a longevidade como um de seus pilares de marca, o que orienta suas decisões em relação a patrocínios voltados para bem-estar e vida saudável.

Segundo ele, o valor está na convergência entre o que a marca representa e o que é ativado por meio dessas ações. “A consistência do que realizamos, somada à convergência de todas as ações, gera uma percepção de marca diferenciada”, completa.

Se por um lado há marcas apostando em parcerias com iniciativas já existentes, por outro cresce o movimento de empresas que criam seus próprios projetos culturais.

É o que defende Pedro Bianco, fundador da Dançar Marketing. “Já fizemos mais de 40 projetos proprietários. Entendemos que esse modelo embala melhor o branding da empresa”, explica.

De acordo com Bianco, quando uma marca é patrocinadora de um projeto de terceiros, há uma disputa natural de atenção com os talentos envolvidos. “Se você coloca um grande artista numa peça, a mídia quer saber do artista, não da marca. O esforço para inserir sua marca no contexto é muito maior”, afirma.