Na próxima segunda-feira (06), a Abap (Associação Brasileira das Agências de Publicidade) vai divulgar oficialmete os números do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) relativos à indústria da comunicação com base no ano de 2008. São R$ 115,2 bilhões de faturamento contabilizados pelas agências de publicidade, produtoras de comerciais, produtoras de áudio, fotógrafos, institutos de pesquisa, veículos de comunicação, gráficas e meios de internet, por exemplo. A Indústria da Comunicação é formada por 35 entidades que integram o Forcom (Fórum Permanente da Indústria da Comunicação). O propmark teve acesso com exclusividade ao volume tabulado pelo IBGE que pela primeira vez detalha as empresas de web.
Há crescimento significativo. Em 2005 a indústria registrou R$ 57,434 bilhões, porém, com estornos, a Abap trabalhou com R$ 43,2 bilhões, já que o IBGE incluiu vendas de livros, CDs e serviços gráficos, não relacionados à publicidade. O número de 2007 subiu para R$ 65,5 bilhões e, com os estornos, chegou a R$ 47,1 bilhões. Como o PIB cresceu cerca de 5% em 2008, base da nova pesquisa, reflete essa performance postiva. O IBGE deu uma turbinada na pesquisa com a aplicação do CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) 2.0.
Na reunião nacional da Abap da próxima segunda-feira também serão anunciados detalhes do projeto relacionado à sustentabilidade, trabalho que está sendo conduzido por Marcelo P. Diniz, consultor da Abap, e Hiran Castello Branco, da Giacometti. Deverá haver audiência pública para definir os termos do documento que a entidade vai editar para orientar agências e anunciantes na busca da comunicação eficaz para projetos de sustentabilidade.
O encontro também vai apresentar o programa do evento “Nordeste é a Bola da Vez”, agendado para acontecer entre os dias 30 de março e 2 de abril de 2011 no Grand Paladium Hotel da Bahia, com organização de Renato Tourinho e Queiroz Filho, respectivamente presidentes dos capítulos da Abap na Bahia e em Pernambuco. A ideia é mostrar os potenciais da região que vem deixando de ter apenas o varejo e governos como anunciantes. Várias marcas globais, principalmente de bebidas e alimentos, estão com estratégias específicas, respeitando cultura e comportamento locais. É um mercado de consumo que cresce em padrões chineses.
por Paulo Macedo