Conar julga imbróglio entre Net e Telefônica

O Conar (Código Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária) colocou na pauta de análises e julgamentos desta quinta-feira (13) o questionamento feito pela ONG Pro Teste (www.proteste.org.br) que considera a campanha da Telefônica para o produto Triple Play, que inclui serviços de TV, telefonia e internet, como propaganda enganosa. Para a ONG, como explicou a assessora Vera Lucia Ramos, a operadora de telefonia não deixa claro o valor correto do produto. A Telefônica vai estar com advogado na seção e vai expor suas razões. A Net endossa o questionamento da Pro Teste. Leia abaixo a íntegra do comunicado da Telefônica:

“A propósito dos questionamentos apontados, a Telefônica ressalta que:

A campanha de TV e todas as peças publicitárias do Trio Telefônica remetem o cliente a procurar o canal de vendas 0800 12 15 20 para ter informações detalhadas sobre os serviços e as condições promocionais.

Ao contatar a Central de Vendas o cliente é informado que os R$ 69,90 anunciados com destaque nas peças publicitárias referem-se aos valores promocionais dos serviços de Banda Larga, TV e “Fale à Vontade” (ligações locais fixo-fixo). Esses serviços serão agregados ao serviço básico de telefonia que o cliente possui junto à Telefônica, dentro das condições previstas no regulamento da Promoção.

Vale destacar que o parâmetro estabelecido em contrato para utilização dos serviços de voz do “Fale à Vontade” (ligações locais fixo-fixo) visa evitar a utilização fraudulenta da rede, garantindo a qualidade dos serviços prestados e a segurança do próprio usuário. A Telefônica está certa de que os 2000 minutos oferecidos são suficientes para que um usuário médio fale, de fato, à vontade e sem custo adicional.

A Telefônica tem como postura respeitar a legislação vigente, as regras do setor, as normas do mercado publicitário e todas as suas campanhas de marketing são balizadas por esse conceito.”

Paulo Macedo