Conar suspende propaganda com Preta Gil
A campanha, lançada em junho de 2015 e criada pela Publicis, gerou manifestações negativas de consumidores por sugerir que cólicas menstruais, dores de cabeça e enxaquecas são ‘mimimi’.
A anunciante, diante da polêmica, decidiu reavaliar o trabalho dias depois do lançamento, informando para a marca ‘dor é coisa séria’ e que o objetivo do filme foi abordar de maneira leve os desconfortos vividos pelas mulheres, o que dá um caráter mais simbólico do que efetivo para a decisão do Conar.
O conceito da campanha foi incentivado por uma pesquisa encomendada pela Sanofi a uma empresa do Ibope Inteligência, que diz que 75% das mulheres deixam de cumprir obrigações e 58% abrem mão de algo que gostam devido às dores combatidas pelo remédio. .
Em nota, a Publicis disse que o objetivo era ajudar mulheres que sentem dores leves e moderadas a conseguir manter sua rotina em dias de desconforto. E que, “em nenhum momento”, tiveram “a intenção de minimizar as dores das mulheres ou de ofender quem sofre com doenças e problemas mais graves”.