Consumidores abandonam contas pelo excesso de email marketing
Uma nova pesquisa no Reino Unido afirma que metade dos consumidores tem emails “fantasmas” ativos, que não são mais usados por causa do volume de email marketing que recebem. A DMA (Direct Marketing Association) divulgou o relatório Consumer Email Tracker 2016, patrocinado pelo Dotmailer, com 1.239 respostas do painel de clientes YouSay.
A pesquisa revelou que 45% dos entrevistados que possuem contas de email representam 19 milhões de pessoas no Reino Unido. Seis em cada dez (62%) disseram que simplesmente abandonaram um endereço de email, ou consideraram fazê-lo por sentirem que estavam recebendo muitos emails.
Os consumidores mais velhos são mais relutantes em tomar a atitude de abandonar o email, apontando para 27% os que fizeram. Já os mais jovens são mais decisivos, pois 58% têm abandonado os endereços por conta do email marketing.
Muitos anunciantes parecem não estar abordando a personalização muito além da inserção do nome de um consumidor individual em uma comunicação. Cerca de 68% dos entrevistados concordam com a afirmação “A maioria dos emails de marketing que recebo não incluem conteúdo ou ofertas que são interessantes para mim”.
Além disso, 84% dos consumidores disseram que menos da metade dos seus emails era “interessante ou relevante”. Três quartos dos emails (74%) foram excluídos após um dia em qualquer caixa de entrada.
“Em uma tentativa de empurrar mais conteúdo e jogar um jogo de números, as marcas parecem estar alienando seus clientes”, disse Skip Fidura, diretor de serviços ao cliente da Dotmailer.
A pesquisa, no entanto, mostrou um aumento na disposição dos consumidores para clicar e comprar a partir de um email, com a porcentagem de 65%, em comparação com 58% no estudo no ano passado. O que eles mais procuraram é poupar de alguma forma: cupons de desconto (45%), descontos percentuais (41%), amostras grátis (35%) ou entrega gratuita (35%). E cada vez mais isso tem sido feito via smartphone, se tornando o principal dispositivo para acessar emails, saltando de 25% no ano passado para 40% neste ano.
Com informações do Warc