Consumidores fornecem dados falsos propositalmente para se protegerem

Pesquisas muitas vezes destacam preocupações com a privacidade dos consumidores em relação às informações que eles dão para as marca. Com isso, um estudo realizado pela Verve, no Reino Unido, observou que mais da metade dos consumidores está fornecendo dados falsos para se proteger. Entre os 2.400 entrevistados, estima-se que 60% fornece informações erradas propositalmente quando precisam preencher dados pessoais.

Quase um quarto (23%) disse que, às vezes, forneceram datas de nascimento incorretas, enquanto 9% afirma fazer isso na maioria das vezes e 5% sempre faz isso. Os números foram muito semelhantes para o fornecimento de endereços de email, enquanto proporções significativas também afirmaram fazer o mesmo com endereços residenciais, números de telefone, cargos e nomes de empresas.

Colin Strong, diretor do Verve, observou que os comerciantes, muitas vezes, não conseguem explicar adequadamente aos consumidores o que eles irão receber ao fornecer suas informações. “As pessoas vêem os efeitos imediatamente, ao serem colocadas em listas de email marketing e perseguidos por publicidade online e spams”, afirma Strong.

Muitos dos entrevistados fornecem informações falsas para controlar a forma como as empresas estavam usando esse dados. Uma minoria também admitiu que gosta de “bagunçar” bancos de dados das empresas. A privacidade (81%) continua sendo a principal preocupação, seguida pelas pessoas que acham as informações solicitadas intrusas (77%) ou desnecessárias (76%).

*Com informações do Warc