Content House completa 15 anos e se reposiciona com o conceito ‘What’s next’
A CEO Adrianne Elias afirma que o grupo, que reúne estratégia digital, conteúdo e marketing de influência, tem vocação de olhar para frente
Agência de estratégia digital e conteúdo, a Content House completa 15 anos de atuação. A empresa surgiu a partir da inquietação da CEO Adrianne Elias, executiva de carreira na Ambev, que queria fazer “coisas diferentes” com produção de conteúdo. “Naquela época, em 2009, tudo era ainda muito experimental. A gente criou até programa de televisão e começou a fazer o digital, e vimos rapidamente que o digital ia ser a plataforma principal para construir marketing de conteúdo. Na minha visão, marketing de conteúdo é o futuro, porque ele nada mais é do que a comunicação integrada num conteúdo que seja relevante para as pessoas com a marca inserida”, destaca a executiva.
Marcando os 15 anos, Adrianne Elias reposiciona a agência, que hoje faz parte do The Content Group, que também conta com a CoCreators, empresa de marketing de influência. Como parte do processo de rebranding, o grupo passa a ter a assinatura ‘15 years ahead’, enquanto a Content House adota o conceito ‘What’s Next’ e a CoCreators assume a concepção ‘Who’s Next.
Segundo a executiva, o grupo tem a vocação de estar sempre olhando para a frente. “Começamos a fazer marketing de influência em 2017, três anos antes da febre dos influencers. Realmente, a gente tem essa vocação de estar sempre olhando um pouco para frente e tentando antecipar tendências para as marcas. O marketing de influência veio para complementar mesmo o marketing de conteúdo, assim como as redes sociais”, pontua Adrianne.
Para ela, inclusive, praticamente não vai ter mais conteúdo de marca puro, tudo vai ser feito pelos creators. Mas, diferentemente de empresas de marketing de influência, a CoCreators não faz agenciamento de influenciadores e trabalha com uma rede de afiliados que aciona para a criação de campanhas. “Eu entendi que há um conflito de interesse. Na hora da negociação, qual lado da mesa estou: da marca ou do creator? Com a vocação de agência que temos, decidi ficar do lado da marca. No início a gente até criou o canal de YouTube da Jade Picon, fizemos todo o plano digital dele, entre vários outros clientes, mas depois de um ano e meio fazendo isso eu decidi jogar para o lado das marcas”.
Segundo a CEO, não necessariamente todas as ações desenvolvidas pela Content House envolvem marketing de influência, mas a recomendação feita em 2023 ao time criativo era de uma meta para as marcas terem pelo menos 20% de conteúdo cocriado, sendo que neste ano a meta foi dobrada para 40%. “É o que eu acredito mesmo, porque matematicamente os clientes têm o dobro de engajamento em média. A gente defende que as marcas tenham sempre influenciadores trabalhando com elas, é mais efetivo, as pessoas lembram mais da comunicação”.
Leia a matéria completa na edição do propmark de 04 de março de 2024