Convergência e ações fora do rádio marcam estratégia da Transamérica

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O narrador e executivo da Transamérica Eder Luiz

Em meio a toda transformação dos meios de comunicação no século 21, muito se fala do impacto da internet nos veículos impressos e na televisão e pouco se lembra do rádio, uma mídia que continua trabalhando e atingindo a audiência fora dos holofotes de todo esse debate. Sobrevivente de inúmeras crises e profecias de extinção, a voz que sai da caixinha segue viva e há quem diga, inclusive, que está mais forte do que nunca.

“A internet é uma benção para o rádio. Graças a ela, hoje as emissoras não são mais reféns de uma antena. Hoje um programa de rádio pode ser ouvido pelo smartphone ou pelo computador em qualquer parte do mundo”, pontua Eder Luiz, narrador e apresentador de esportes da Rede Transamérica. Conhecido em todo o Brasil como locutor, ele também exerce o papel de executivo, liderando todo o projeto esportivo da rádio, que completou recentemente 15 anos com êxitos no desempenho publicitário.

O desafio atual é a cobertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, evento para o qual a emissora já conta com três grandes cotas de patrocínio vendidas para Prevent Senior, QBE Seguros e Wizard. Uma quarta cota já está em negociações avançadas com uma das gigantes do ramo de telecomunicações e ainda existe uma quinta aberta para marcas que pretendam fincar presença na programação olímpica da rádio, que estará focada em transmissões ao vivo, principalmente dos torneios de futebol, vôlei e basquete, esportes “mais narráveis”, segundo o porta-voz, além de boletins intensos sobre as competições das demais modalidades olímpicas.

No momento em que o mercado publicitário se distorce para descobrir maneiras menos invasivas de transmitir mensagens de produtos e empresas, Eder Luiz explica que no rádio a melhor estratégia é inserir bem os anunciantes na programação e contar com o talento dos comunicadores para suavizar a aparição da propaganda. “Se o trabalho for bem realizado, o ouvinte assimila a mensagem publicitária como recado, um serviço. Tem de saber ser criativo. Não pode ficar só no comercial de 30 segundos”, diz o narrador da Transamérica. “Se for bem feito, o rádio oferece o melhor custo-benefício entre todas as mídias”, afirma.

Além de desenvolver contextos para inserir a publicidade de maneira mais sútil, a estratégia de Eder Luiz para a área de esportes contempla ações de marketing com ou sem os microfones. Os pacotes comercias envolvem eventos em que os patrocinadores da rádio têm a oportunidade de convidar clientes para assistirem jogos de seus times favoritos, por exemplo. Chamada de Torcida Vip, essa ferramenta de marketing de relacionamento permite que a mesma empresa que anuncia na transmissão de um jogo atinja seu público interno e parceiros em outro tipo de plataforma simultânea.

“Principalmente em tempos de crise, não adianta entregar pura e simplesmente a mídia rádio. Tentamos fugir do trivial e integrar o nosso negócio às necessidades do cliente”, comenta Eder Luiz, que ainda oferece a própria imagem como garoto-propaganda e comparece pessoalmente nas ações planejadas para os anunciantes. Outra possibilidade dos pacotes criados pela emissora é incluir anúncios digitais no portal e ações nas redes sociais da Transamérica. “É uma convergência de mídias. Entendemos que as marcas hoje têm essa necessidade”.

Provocado sobre a eficiência do rádio na publicidade em tempos de vídeos em realidade virtual e programação sob demanda, Eder Luiz é claro e objetivo. “Eu defendo as mídias bem realizadas. Se a ação for mal realizada, mal planejada para a mídia em questão, vai dar errado. Mas, quando é bem feita, terá sucesso e garanto que no rádio proporcionará ótimos resultados tanto para imagem da marca como em performance de venda. Tenho 35 anos nessa profissão e posso afirmar que o rádio, hoje, está mais forte”, conclui.